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Senadores reclamam limites para pesquisas eleitorais "sob encomenda"

Piauí Hoje

Terça - 07/10/2008 às 03:10



Senadores de quase todos os partidos ocuparam a tribuna na tarde de ontem (6) para comentar o resultado das eleições municipais. Ao analisar os resultados, vários senadores disseram que agora é hora de o Congresso se dedicar à análise e votação da reforma política a fim de fortalecer os partidos.A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), disse que, mais uma vez, o PT aumentou o número de municípios que administrará - está passando de 399 para, pelo menos, 547.O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) sustentou que o PMDB "é um grande patrimônio da sociedade brasileira". Ele lembrou que há anos a maior parte dos municípios brasileiros é governada pelo partido, que agora elegeu no mínimo 1.201 prefeitos - número que pode aumentar com as votações de segundo turno em 26 cidades com mais de 200 mil habitantes.Alvaro Dias (PSDB-PR), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Heráclito Fortes (DEM-PI) criticaram a falta de limites para pesquisas eleitorais feitas "sob encomenda", com a finalidade de beneficiar alguns candidatos. Alvaro Dias disse que a legislação acaba não evitando a manipulação de dados de pesquisas, lembrando que os eleitores tendem a votar nos candidatos com maior chance de vitória. Heráclito Fortes disse que, no seu estado, existiu nestas eleições o que chamou de "indústria das pesquisas".Senadores do PT, como Ideli Salvatti (SC), Aloizio Mercadante (SP) e Tião Viana (AC), sustentaram que a boa performance dos candidatos dos partidos da base do governo nestas eleições é resultado dos bons resultados da política econômica e social do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O senador Alvaro Dias opinou que o resultado das eleições de prefeito e vereador depende de situações locais e, assim, os números deste domingo não podem ser usados para indicar vitória ou derrota do governo ou das oposições.

Fonte: Senado

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