Foto: Agência Senado
Senadores de oposição comemora derrota da reforma trabalhista na CAS
A senadora Regina Sousa (PT-PI) acredita que a pressão das ruas vai suplantar a tentativa do governo Temer de acabar com vários direitos dos trabalhadores, ativos e inativos, com as propostas de reforma trabalhista e previdência em curso no Congresso.
“Se a rua se fortalecer, podemos conseguir”, resumiu a senadora Regina Sousa (PT-PI), logo após a rejeição, por 10 votos a 9, do relatório da reforma trabalhista apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). “Os senadores estão começando a tomar consciência do papel que eles têm aqui”.
“Essa reforma não é do governo. É do próprio mercado. Alguns senadores que a defendem são o mercado e outros são mandados pelo mercado... Ninguém aqui concorda com esse projeto. Nem o líder do governo. Ele vai ter que se comprometer com quem estiver na presidência sobre o veto de artigos. Ninguém entende isso”, resumiu a senadora
Espionagem
A senadora Regina Sousa é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que vai realizar audiência pública sobre a denúncia de uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A CDH aprovou, ontem (21), dois pedidos de audiência com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Westphalen, e com o diretor da Abin, Janér Alvarenga, para prestarem esclarecimentos sobre a “espionagem” contra Fachin e Janot.
Os pedidos são de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que considera as denúncias graves, por envolverem o presidente da República, Michel Temer. Randolfe havia solicitado a convocação das autoridades, mas a CDH aprovou a sugestão do senador José Medeiros (PSD-MT) de transformar a convocação em convite, o que significa que os pedidos não terão caráter impositivo. A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado.
Fonte: Redação
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