Saúde

DENGUE

Dengue: casos se estabilizam no país mas sete estados ainda estão em alerta

Ministério da Saúde afirma que ainda não é possível afirmar que o pico da dengue no país já passou

Da Redação

Quarta - 03/04/2024 às 11:10



Foto: Walterson Rosa/MS Ethel Maciel, secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde
Ethel Maciel, secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde

Os casos de dengue estão estabilizados na maior parte do país, segundo informou o Ministério da Saúde nessa terça-feira (2). A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que vinte estados brasileiros apresentam tendência de estabilidade ou queda na incidência da doença. Sete estados estão em alerta com o número de casos subindo, seis deles estão localizados no Nordeste.

Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins sinalizam estabilidade. Outros sete estados apresentam tendência de queda: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima, além do Distrito Federal. As unidades federativas com tendência de aumento são Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Embora o cenário indique menor doença na maior parte do país, é necessário ainda cautela antes de determinar que o pico dos casos de dengue no país já passou.

“Este é um momento que ainda requer atenção. E precisamos que as pessoas continuem dedicando 10 minutos contra a dengue buscando possíveis focos do mosquito. Também temos a necessidade de que, naqueles municípios onde as vacinas estão disponíveis, que os responsáveis levem as crianças para se proteger”, disse.

O diretor do Departamento do Programa de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, destacou que a terceira remessa de vacinas já está sendo utilizada para repor as doses remanejadas entre os municípios. A iniciativa busca otimizar a aplicação.

“Nosso objetivo é garantir a vacinação dos municípios que consumiram todas as doses. Além disso, com a ampliação da imunização, também conseguimos incluir mais Regiões de Saúde na aplicação”.

O Ministério da Saúde reforça que o foco deve estar no enfrentamento do Aedes aegypti, causador da doença, por meio da eliminação dos criadouros do mosquito, embora o país já conte com as primeiras remessas do imunizante.

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