Saúde

São Paulo vai suspender pesquisa com pílula do câncer

Os resultados iniciais da pesquisa, que já era feita com humanos, não mostraram melhora significativa na cura da doença.

Sexta - 31/03/2017 às 14:03



Foto: noticias.uol.com.br Pílula do Câncer
Pílula do Câncer

O Instinto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria Estadual de Saúde, decidiu suspender a inclusão de pacientes nos testes da fosfoetalonamina sintética, a conhecida como pílula do câncer, no tratamento do câncer. Os resultados iniciais da pesquisa, que já era feita com humanos, não mostraram melhora significativa na cura da doença. 

Ao todo, 72 pacientes, de 10 diferentes grupos de tumores, foram tratados até hoje no estudo. Destes, 59 já tiveram suas reavaliações, e 58 não apresentaram resposta objetiva. 

Apenas uma pessoa, com melanoma (câncer de pele), reagiu ao uso da fosfoetanolamina, segundo a pesquisa do Icesp. Outro estudo já tinha apontado resultados positivos do medicamento contra o melanoma (https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/06/01/pilula-docancer-tem-efeito-mas-menor-que-outras-substancias-diz-estudo.htm), no entanto de maneira menos eficiente que a droga já usada no tratamento do câncer de pele - -a cisplatina. 

O anúncio foi feito na manhã desta sexta (31) pelo secretário estadual de Saúde, David Uip, e pelo diretor do Icesp, Paulo Hoff. 

Pesquisa em nível federal 

Paralelamente aos testes feitos pelo Estado de São Paulo, outros estudos estão sendo conduzidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, mas estão ainda em testes com células e camundongos. 

Em agosto de 2016, Hoff havia dito que os objetivos das pesquisas em nível estadual e federal eram (https://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/estado/2016/08/01/nao-testar-a-pilula-da-usp-teria-customaior.htm)diferentes (https://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/estado/2016/08/01/nao-testar-a-pilula-da-usp-teria-custo-maior.htm). "O projeto federal é de desenvolvimento de produto. A missão que recebemos é determinar se o produto que já está sendo utilizado pela população tem benefício ou não, na dose que vem sendo distribuída. O fornecimento dessa dose específica é que está sendo exigido em quase 20 mil liminares concedidas pela Justiça."

Fonte: UOL

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: