Polícia

Réu confesso na morte de professora no PI é preso no MT

O homem estava foragido há quase quatro anos

Sábado - 01/09/2018 às 11:09



Foto: Larissa Gribler/Portal Sorriso Francisco de Assis e a vítima, Adriana Tavares
Francisco de Assis e a vítima, Adriana Tavares

Após quase quatro anos, a polícia prendeu, na tarde dessa sexta-feira (31), o agricultor Francisco de Assis Vasconcelos, de 47 anos, réu confesso do assassinato da professora Adriana Tavares do Vale, ocorrido em outubro de 2014 na zona rural de Campo Maior, a 83 km de Teresina. 

Francisco de Assis foi preso na cidade de Sorriso, no Mato Grosso, após uma campanha nas redes sociais iniciada nesta semana, em que a família da vítima oferecia a recompensa de R$ 4 mil para quem soubesse o paradeiro do assassino. 

O autor do crime será transferido para Campo Maior e depois será levado para um presídio do Estado. A campanha em busca de pistas do assassino da professora Adriana foi transmitida em rede nacional, no programa Cidade Alerta da TV Record. Uma pessoa reconheceu Francisco de Assis e ligou para a polícia para informar seu paradeiro. O assassino estava em casa, no bairro Industrial Nova Prata. Aos policiais, o criminoso disse que fugiu para o Mato Grosso logo depois do crime e estava trabalhando em um armazém. 

A Polícia está apurando se Francisco de Assis estava usando documentos falsos e como fugiu do Piauí, se teve ajuda de outras pessoas.  

O crime 

O crime ocorreu na estrada que dá acesso à PI-115, na comunidade Corredores, quando Adriana voltava da escola onde trabalhava e ofereceu uma carona a uma colega de trabalho, que na época era companheira de Francisco de Assis. 

No caminho, o suspeito perseguiu as duas e conseguiu alcança-las a 12 quilômetros da escola. Ele derrubou a moto que era ocupada pelas duas e matou a professora a pauladas e pedradas. 

Maria das Dores, a ex-companheira de Francisco, foi esfaqueada e levada em estado grave ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ela sobreviveu e recomeçou a vida em outro local. 

Dois dias após o crime, Francisco de Assis se apresentou e prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil. Ele não ficou preso devido a legislação eleitoral que impede a prisão de eleitores no período que antecede o pleito, a não ser que seja em caso de flagrantes. Após isso, o suspeito nunca foi localizado. A polícia já fez várias diligências em Campo Maior, José de Freitas, Teresina e comunidades rurais, e não havia localizado o criminoso.  

Com informações de Campo Maior em Foco

Fonte: Redação Piauí Hoje

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