Foto: Samuel Brandão
Delegado Bareta
Foi preso na noite desta terça-feira, 21, no conjunto Novo Milênio, Fabio Kalleus da Silva Santos, 20 anos, acusado de ter assassinado o empresário Jordão Mendes da Silva, proprietário da loja Playboy Fashion, no bairro Dirceu Arcoverde, no dia 3 de julho. A prisão foi efetuada pelo 8º Batalhão de Polícia Militar que comunicou a Delegacia de Homicídios.
Segundo o delegado, Francisco Bareta, os dois já estão sendo interrogados pelo delegado Emerson, que conduz o inquérito policial. “O inquérito tem provas robustas e mesmo que eles queiram ficar em silêncio, as provas falam mais alto do que eles”, disse.
Rufina Mendes, mãe de JordãoFoto: Samuel BrandãoOs dois indivíduos praticando assaltos rotineiros na região. Eles iam fazer um assalto a loja porque sabiam que havia dinheiro. Após o assassinato, Kaleus fugiu para o Pará, onde foi preso e solto. Depois foi para o Tocantins e veio para Teresina.
Na noite de ontem, a Polícia Militar o identificou e ele foi pres. Hoje pela manhã foi dado cumprimento da prisão pela Delegacia de Homicídios e foi também localizado o Alisson, que participou do assalto. Agora os dois serão interrogados e irão para a Central de Flagrantes para serem colocados à disposição da justiça.
“Vamos comunicar também ao juiz Luis Moura, da Central de Inquéritos, que decretou a prisão”, disse Bareta.
Entenda o caso
O crime acontece por volta 11h15, no bairro Dirceu Arcoverde II, na loja Playboy Fashion, de propriedade de Jordão Mendes da Silva, mais conhecido como “Playboy”. Um deles foi na loja e o outro ficou na moto aguardando na esquina.
Quando o empresário ele saía foi abordado por um dos indivíduos que anunciou o assalto. Ele reagiu e levou um tiro na cabeça desferido por Kalleus, onde teve morte imediata. A vítima ainda foi levada para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), mas já chegou sem vida.
Após o assalto, o Alisson, que esperava na esquina, deu fuga ao outro na moto. A moto já está apreendida na Delegacia de Homicídios e será encaminhada para perícia criminal, onde será submetida a exame pericial.
“Este é mais um caso elucidado pela Delegacia de Homicídios e eu queria deixar claro aqui que aqui da delegacia não há um crime de homicídio ou latrocínio que tenha acontecido nos últimos três anos, desde a instalação da delegacia, que não tenha sido resolvido. Pode até demorar, porque é um crime contra a vida e a dinâmica de investigação é diferente. Até mesmo no tocante ao policial que investiga, nem todo policial está habilitado para investigar um crime contra a vida, devido as suas especificidades”, disse Bareta.
Também esteve na Delegacia de Homicídios, a mãe do empresário assassinado, Rufina Mendes. “Eu quero justiça! Primeiro agradeço a Deus e o trabalho da polícia, eu sempre acompanhei e confiei, agora espero que a justiça seja cumprida. Eles têm que pagar pelo crime que cometeram, meu filho era um cidadão de bem, trabalhador”, diz Rufina Mendes Pessoa.
Fonte: Samuel Brandão e Cintia Lucas
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