Foto: José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil
Urna eletrônica
O índice de abstenções no segundo turno das eleições municipais em Teresina, que aconteceram nesse domingo, 29, foi de 24,79% e representam 138.484 eleitores. O número é um dos maiores já registrados e mais elevado do que o registrado no primeiro turno, que foi de 20,03%.
O número foi mais do que o dobro se comparado com a disputa anterior, ocorrida em 2016, que reelegeu o prefeito Firmino Filho (PSDB). Naquele ano, a abstenção foi de 11,73%, totalizando 62.394 eleitores.
Em 2012, o índice de abstenção no primeiro turno foi 16,11%, ou seja, 85.542 eleitores não compareceram às urnas. No segundo turno, deixaram de votar 18,47% dos eleitores, o que significa que 98.11 eleitores não participaram do processo eleitoral.
A pandemia de Covid-19 neste ano é apontada como o maior motivo para o crescimento das abstenções. Mesmo com todos os cuidados tomados pelos tribunais eleitorais, os eleitores, em especial os idosos, tiveram receio em sair de casa e votar.
O fenômeno do alto índice de abstenções não aconteceu apenas em Teresina. Em todo o país, o número de pessoas que não votaram também foi muito alto. O país registrou 29,5% de abstenções no segundo turno, o maior desde 1996.
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