"Além de alimentos e roupas, as pessoas querem ter esperança", diz W. Dias ao visitar vítimas no RS

Foto: Divulgação/MDS

Ministro Wellington Dias entrega cestas de alimentos para cozinhas voluntárias

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, visitou a cidade de Canoas, um município que faz parte da região metropolitana de Porto Alegre, afetado pelas enchentes que deixaram o estado do Rio Grande do Sul em estado de calamidade pública na última semana.

Integrante da comitiva do Governo Federal, Wellington Dias entregou cestas de alimentos e visitou a Cozinha Abrigo da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além de fornecer 1.000 refeições ao dia, a CUT está acolhendo pessoas desalojadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Wellington Dias também visitou o Galpão da Base Aérea de Canoas, principal ponto de chegada e armazenagem de donativos, e distribuiu 1.257 cestas de alimentos a 23 cozinhas emergenciais que estão fornecendo comida em Porto Alegre, Alvorada e Viamão. O MDS destinou R$ 8,4 milhões para a compra de 52 mil cestas, que já estão sendo entregues. Ao todo, serão 97 mil cestas de alimentos destinadas ao Rio Grande do Sul.

"A principal necessidade é esperança. As pessoas querem comida, querem roupas, querem essas coisas. Mas quando a gente conversa, o que elas querem mesmo é saber: eu vou ter de volta minha casa? Eu vou ter de volta o negócio que eu perdi? A minha empresa? Minha produção agrícola? Apoio?", disse o ministro.

Segundo Wellington Dias, o presidente Lula, integrado com várias autoridades, tem condições e instrumentos para cumprir o que prometeu.

"Nós vamos trabalhar e garantir a habitação para quem perdeu a habitação, as condições de apoio para o negócio que não deu certo, que foi com as águas, e a garantia de recuperar a infraestrutura de estrada, de energia, de comunicação", afirmou.

De acordo com os dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul dessa quinta-feira (9), o total de municípios impactados pelas chuvas no estado chegou a 431. São 68.519 pessoas em abrigos, 327 mil desalojados, 1,7 milhão de pessoas afetadas pelos efeitos das chuvas. O número de óbitos confirmados chegou a 107 e há 134 desaparecidos e 754 feridos.

A Defesa Civil também divulgou uma lista com o nome dos mortos e desaparecidos, confira aqui.