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COMBUSTÍVEIS

Lei que reduz ICMS dos combustíveis no Piauí será votada com urgência na AL

O governo do estado enviou o Projeto de Lei ao Legislativo nesta quinta-feira e deverá ser votado até terça-feira (12.07)

Da Redação

Quinta - 07/07/2022 às 11:42



Foto: Paulo Barros/CCOM A governadora Regina Sousa com o secretário Antônio Neto
A governadora Regina Sousa com o secretário Antônio Neto

O projeto de lei do Poder Executivo que reduz em 18% a alíquota do ICMS sobre os preços da gasolina e óleo diesel na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).  A matéria deverá ser votada em regime de urgência e será apreciada o mais rápido possível pelos parlamentares. 

O projeto prevê a redução da alíquota do ICMS de 31% para 18%, em cumprimento a lei federal. A expectativa é que o projeto de lei do Poder Executivo seja votado pela Casa na próxima terça-feira (12). 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Themistocles Filho (MDB), explicou que primeiro o projeto vai para as comissões técnicas e em seguida será votado em plenário.

"Até terça-feira (12), a Assembleia devolve para o Palácio de Karnak devidamente aprovado" , afirmou Themístocles.

Antes, a proposta de mudança na tributação estadual sobre os combustíveis só iria chegar ao legislativo na sexta-feira (08), mas foi antecipada após reunião entre a governadora Regina Sousa (PT), o secretário de Governo,  Antônio Neto, e equipe econômica.  

Em entrevista à imprensa, o secretário Antônio Neto explicou que o Estado cumpre o Código Tributário Nacional (CTN), que em seu artigo 97, inciso II, estabelece que somente a lei pode determinar a instituição de tributos, ou a sua extinção; e a majoração de tributos, ou sua redução.

“ICMS só pode ser reduzido por lei, segundo o Código Tributário Nacional . Fazer isso por decreto seria enganar o povo e criar uma falsa expectativa, além de eventualmente se cometer uma ilegalidade. A governadora poderia ser acusada, inclusive, de improbidade”, disse o secretário, Antônio Neto.

O Projeto de Lei foi elaborado pela Secretaria da Fazenda em parceria com a Procuradoria-Geral do Estado do Piauí (PGE). Outros estados, como Bahia, Sergipe, Pernambuco e Maranhão também seguiram este mesmo caminho. 

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