Política

CRIME

Prefeito é processado por empregar filhas do vice e atrasar salários

Ação judicial é iniciativa do Ministério Público do Piauí (MP-PI) tendo por base prestação de contas do município colhidas junto ao TCE

Valciãn Calixto

Terça - 15/10/2019 às 14:23



Foto: Reprodução Prefeito Gilson Castro é alvo de inquérito do MP-PI
Prefeito Gilson Castro é alvo de inquérito do MP-PI

O promotor de Justiça Jorge Pessoa é autor do inquérito que pede a condenação do atual prefeito da cidade de João Costa, Gilson Castro de Assis. O gestor é investigado por atraso no pagamento de salários de servidores da educação municipal e por nepotismo, registrado ao empregar duas filhas do vice-prefeito, Teobaldo Tavares Marques.

Gilson Castro está em seu segundo mandato à frente da prefeitura de João Costa, localizada a 488 quilômetros da capital Teresina. A investigação por atraso salarial é referente ao ano de 2016. A acusação de nepotismo investigada pelo Ministério Público do Piauí (MP-PI) é recente. As filhas de Teobaldo foram contratadas para cargos de secretarias municipais e, de modo paralelo, forneciam lanches durante os eventos realizados pela prefeitura.

A ação foi instaurada a partir de documentos da prestação de contas do município junto ao Tribuna de Contas do Estado (TCE-PI). Na ação, a promotoria requer a condenação do gestor seguindo os ditames da Lei de improbidade Administrativa, ou seja, “na hipótese do artigo 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos”, aponta publicação do MP-PI.

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