Foto: Cláudio Chaves/APH
Bolsonaro reclamou do corte por causa da eleição
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (14), quem cortou o Programa Farmácia Popular foi o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira. “Ministro da Economia não corta nada. Quem corta é a Casa Civil”, afirmou Guedes.
Paulo Guedes, segundo o site o Antagonista, disse ter sido cobrado pelo presidente. Ele negou cortes no programa, previstos no Orçamento de 2023, e diz que o governo vai "buscar em outro lugar" recursos para mantê-lo. Ele disse já ter tratado do assunto com Jair Bolsonaro.
Conforme o Antagonista, o matéria do Estadão diz que na proposta orçamentária de 2023, o governo reduziu em 60% a verba para distribuição gratuita de medicamentos do programa. Ela passou de R$ 2,04 bilhões no Orçamento deste ano para R$ 804 milhões.
"Ninguém vai cortar a Farmácia Popular. RP9 [as emendas de relator, do orçamento secreto] vai pagar por isso ou vamos buscar em outro lugar. Isso será objeto de mensagem presidencial”, declarou o ministro da Economia.
Guedes ainda colocou a culpa em um dos seus colegas de ministério, Ciro Nogueira: “Ministro da Economia não corta nada. Quem corta é a Casa Civil”, afirmou. “Numa dessas, corta-se a Farmácia Popular. Evidente que o presidente tem compromisso. Hoje ele me liga, ‘como que pode um negócio desse?’.".
Fonte: O Antagonista
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