Foto: Paulo Pincel
Wellington Dias com Fábio Abreu
O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, participou da reunião no Ministério da Justiça, em Brasília, quando foi prometido aos estados o repasse de R$ 295,4 milhões para investimentos em equipamentos, sendo R$ 147,6 milhões para a aquisição de bloqueadores de celular, R$ 70,5 milhões para scanners e R$ 77,5 milhões para tornozeleiras eletrônicas para monitoramento de presos fora dos presídios.
Hoje, o governo federal publicou no Diário Oficial da União o decreto que cria a Comissão de Reforma do Sistema Penitenciário Nacional. O objetivo da comissão é avaliar o sistema penitenciário nacional e acompanhar a implementação do Plano Nacional de Segurança Pública.
Na terça-feira (17), representantes dos 27 estados estiveram com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tratando da crise do sistema penitenciário brasileiro, que já provocou rebeliões e mortes no Amazonas, Roraima, Paraná, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os secretários de Justiça e Segurança Pública dos estados defendem um plano de segurança mais amplo e estratégico em relação à segurança pública.
Fábio Abreu reforçou o que colocou na reunião com o ministro, o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Rogers Jarbas. Ele defendeu um ataque efetivo às causas e não apenas aos efeitos da violência. Para Jarbas, o tráfico de drogas e de armas estão por trás do crime, inclusive da crise no sistema prisional no país.
Segundo o entendimento dos secretários, é necessário desestabilizar as facções que atuam em todo o país, e não apenas nos presídios, acabando com as fontes de recursos que financiam esses grupos.
A atividade de inteligência tem que ser integrada, com a criação de uma rede de inteligência, o compartilhamento de dados envolvendo todas as instituições, inclusive as polícias Federal e Polícia Rodoviária Federal. “Não estamos aqui falando só de integração. Integração é proximidade. Interação é quando todos trabalham com um objetivo único”, disse Rogers Jarbas,na audiência com o ministro.
Fonte: Redação
Siga nas redes sociais
