Foto: Divulgação
A Justiça, escultura em frente ao STF
O Brasil perdeu 25 posições em um ranking que mede o combate a corrupção de um país, divulgado nesta semana pela revista especializada em economia, The Economist. O Brasil caiu da 69º posição para a 104º, entre todos os 140 países avaliados pela Transparência Internacional.
A Transparência entende que, as Operações Lava Jato e Mãos Limpas, na Itália, foram operações de combate à corrupção, embora desmoralizadas em seus respectivos países, ao ponto de voltar a corrupção na Itália e no Brasil.
A taxa média de crescimento do PIB, de 1956 a 1961, foi de 8,6%; de 1964 a 1968, de 6 ,5%; de 1989 a 2023, caiu para 2,11 % de crescimento em relação ao PIB; a perda de participação no PIB mundial, de 1980 até agora, foi de 35,8%. A carga tributária bruta, quando nós tínhamos uma posição, que era confortável, de um crescimento da ordem de 6,5%, em 1988 era de 22,4%, mas tivemos um aumento para 33,7%, ou seja, de 50% de elevação da carga tributária, com queda do desenvolvimento nacional.
No livro "Brasil, que país é este?", escrito com Samuel Hannan, ex-vice governador do Amazonas o autor observa que a corrupçaõ do país tem contribuição do aumento da burocracia. Entre 1988 a 2023, o país passou de 4.121 municípios em 1988, para 5.569 municípios, dos quais 24 % deles têm menos de 5 mil habitantes.
Outros 23 % desses municípios têm entre 5 e 10 mil habitantes e 23 % dos outros têm 10 a 20 mil, o que vale dizer, praticamente 70 % dos municípios criados têm menos de 20 mil habitantes, mas possuem a possibilidade de ter nove vereadores, prefeito e gastar dinheiro com essas estruturas. São Paulo, com 11,5 milhões de habitantes, é legislado por 55 vereadores. O município de Serra da Saudade tem 803 habitantes e 9 vereadores, que é o mínimo imposto pela Constituição.
Só entre os grandes detentores do poder: presidente, governadores, prefeitos, deputados federais e estaduais, senadores, ministros e secretários de Estado, exclusivamente, ou seja, aqueles que estão no topo da administração, o Brasil tem 755 mil autoridades maiores.
O Poder Judiciário consome 1,66% do PIB, sendo que a média mundial é de 0,37%. Gasta-se quatro vezes mais do que todos os outros países para sustentar a estrutura judiciária da nação.
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