Política

Policiais e bombeiros militares estão há 18 meses sem aumento salarial

O que os militares desejam é a retirada deles do texto da PEC que vai limitar os gastos pelos próximos dez anos.

Segunda - 19/12/2016 às 19:12



Foto: Paulo Pincel Otoniel Bismark observa relator da PEC, Aluísio Martins
Otoniel Bismark observa relator da PEC, Aluísio Martins

O advogado Otoniel Basimark, que representa a Associação dos Oficiais da Polícia Militar, participa das negociações com o Governo do Estado. Ele alega prejuízos imensuráveis para os militares se eles forem incluídos no ajuste fiscal proposto para os próximo dez anos.

O que os militares desejam é a retirada deles do texto da PEC que vai limitar os gastos pelos próximos dez anos. Eles já estão sem reajuste há 18 meses. Se for mantida a proposta, como foi enviada à Assembleia Legislativa, isso vai impactar nas questões salariais que já vem tendo prejuízos”, alega.

Segundo o advogado, os militares são os servidores públicos que mais prejuízos vem tendo ao longo dos anos. “Eles sacrificam a própria vida em benefício da sociedade. Os números não nos deixam mentir: foram 13 baleados e um suicídio neste ano, 15 policiais militares mortos no ano passado. São dados alarmantes”, ressalta Bismark.

Para os militares, quem será prejudicado, no final, será a própria sociedade. “Com o congelamento, entre aspas, proposto no ajuste fiscal, o policial militar vai ser extremamente prejudicado. E quem sofre com isso é a sociedade. O Piauí investe hoje segurança R$ 72,00 enquanto que Estados como o Acre investem R$ 700”, comparou.

Segundo Bismark, o governo se mostrou sensível. 'O diálogo foi aberto. Existe todo um acordo entre os governos estadual e federal, mas nós entendemos que o Piauí não precisa dessa PEC. Amanhã na CCJ vai haver um prévio entendimento se essa PEC vais er votad ainda este ano ou se haverá um tempo maior para a dicsussão da propostas com as categorias", acrescentou o advogado.  

Fonte: Paulo Pincel

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