Polícia

OPERAÇÃO PRODÍGIO

Esposa do líder da quadrilha denunciou golpe ao Santander; veja lista de presos

Ângela Terto compartilha uma vida repleta de luxo e viagens internacionais

Da Redação

Terça - 05/09/2023 às 16:44



Foto: Reprodução Ângela Marques de Almeida Terto
Ângela Marques de Almeida Terto

Ângela Marques de Almeida Terto, fonoaudióloga e esposa de Anderson Ranchel, também conhecido como o "líder ostentação" da organização criminosa que foi desbaratada hoje, foi quem denunciou o esquema ao gerente do banco Santander.

O grupo liderado por Anderson Ranchel e acusado de aplicar um esquema de fraude bancária que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira. Desse valor, R$ 6 milhões são relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí.

Durante uma coletiva de imprensa, o delegado Anchieta Nery revelou que Ângela Terto estava sujeita a violência doméstica. "Ela foi vítima de diversas agressões e decidiu buscar ajuda junto ao gerente da agência bancária para denunciar o crime", disse.

Vida pessoal 

Nas redes sociais, Ângela Terto compartilha uma vida repleta de luxo e viagens internacionais, muitas delas na companhia de seu esposo, que agora se encontra sob custódia policial após a operação. Curiosamente, em sua presença nas mídias sociais, não há fotos do casal durante essas viagens extravagantes.

Fraude 

A fraude consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão, renda etc.) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.

Quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, “tombava” o banco, não realizando mais qualquer pagamento.

Para levantar o dinheiro das contas da instituição financeira, o núcleo financeiro da associação criminosa se valia de empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro. Tudo para dificultar a ação de investigação policial.

Todo o trabalho iniciou após notícia de crime apresentada pela Diretoria de Segurança do banco, que detectou a fraude e acionou a Polícia Civil do Piauí. Ao final do Inquérito Policial a PCPI compartilhará provas com outros Estado e novas prisões podem ocorrer.

Notícias relacionadas:

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: