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Piauí sediará Encontro Nacional de Educação Contextualizada

Segunda - 12/09/2016 às 13:09



Foto: Divulgação Encontro Nacional de Educação Contextualizada
Encontro Nacional de Educação Contextualizada

O Piauí sediará de 13 a 15 de setembro o Encontro Nacional de Educação Contextualizada, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). O evento acontecerá no Hotel Cabana, em Teresina, e reunirá pessoas dos dez Estados que compõem o semiárido brasileiro, para  discutir os  avanços e perspectivas das ações, que visam fortalecer uma educação contextualizada para Convivência com o Semiárido e, a partir daí, pensar a atuação futura dentro deste debate.

O Encontro também será um espaço de intercâmbio das várias experiências desenvolvidas pelas  ASAs estaduais acerca do trabalho com a temática  da Educação Contextualizada. Na manhã do 1° dia do evento, uma palestra aberta à comunidade, que terá como tema “O Papel da Educação na Transformação Social” e será ministrada pelo o sociólogo e educador Dr. Miguel Arroyo,  abordará a importância da Educação no projeto de Convivência com o Semiárido.

Durante o evento também serão apresentadas experiências de educação relacionadas a temas como gênero, comunidades tradicionais e agroecologia, que contribuirão para o debate e fortalecimento das ações de educação junto a abordagens específicas destas temáticas no ambiente escolar.

A educação contextualizada proposta pela ASA

A ASA acredita que a educação contextualizada é um elemento fundamental na construção de um desenvolvimento sustentável no Semiárido. Ela precisa contemplar os desafios e perspectivas da educação no Semiárido, mas também a educação ambiental e o processo de desertificação no Semiárido. Através de Programas como Cisternas nas Escolas, a Articulação leva a temática para dentro da sala de aula e possibilita que os conteúdos estudados dialoguem com a realidade local.

Nesta perspectiva, os professores e alunos têm a oportunidade de debater sobre temas como a água no Semiárido, não a partir da perspectiva da escassez e da falta, mas a partir de uma visão crítica sobre a histórica concentração da água, fruto da forte desigualdade social da região e do país. Essa visão crítica também desmistifica a imagem do Semiárido como um local inóspito e sem vida.

Fonte: Paula Andréas

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