Foto: Divulgação
Encontro Nacional de Educação Contextualizada
O Piauí sediará de 13 a 15 de setembro o Encontro Nacional de Educação Contextualizada, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). O evento acontecerá no Hotel Cabana, em Teresina, e reunirá pessoas dos dez Estados que compõem o semiárido brasileiro, para discutir os avanços e perspectivas das ações, que visam fortalecer uma educação contextualizada para Convivência com o Semiárido e, a partir daí, pensar a atuação futura dentro deste debate.
O Encontro também será um espaço de intercâmbio das várias experiências desenvolvidas pelas ASAs estaduais acerca do trabalho com a temática da Educação Contextualizada. Na manhã do 1° dia do evento, uma palestra aberta à comunidade, que terá como tema “O Papel da Educação na Transformação Social” e será ministrada pelo o sociólogo e educador Dr. Miguel Arroyo, abordará a importância da Educação no projeto de Convivência com o Semiárido.
Durante o evento também serão apresentadas experiências de educação relacionadas a temas como gênero, comunidades tradicionais e agroecologia, que contribuirão para o debate e fortalecimento das ações de educação junto a abordagens específicas destas temáticas no ambiente escolar.
A educação contextualizada proposta pela ASA
A ASA acredita que a educação contextualizada é um elemento fundamental na construção de um desenvolvimento sustentável no Semiárido. Ela precisa contemplar os desafios e perspectivas da educação no Semiárido, mas também a educação ambiental e o processo de desertificação no Semiárido. Através de Programas como Cisternas nas Escolas, a Articulação leva a temática para dentro da sala de aula e possibilita que os conteúdos estudados dialoguem com a realidade local.
Nesta perspectiva, os professores e alunos têm a oportunidade de debater sobre temas como a água no Semiárido, não a partir da perspectiva da escassez e da falta, mas a partir de uma visão crítica sobre a histórica concentração da água, fruto da forte desigualdade social da região e do país. Essa visão crítica também desmistifica a imagem do Semiárido como um local inóspito e sem vida.
Fonte: Paula Andréas
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