Foto: Paulo Pincel
Secretário de Administração e Previdência, Franzé Silva
O Piauí não é uma ilha de prosperidade no meio de um mundo em crise. A frase do secretário de Administração e Previdência, Franzé Silva, foi uma reação à rumores que circularam ao longo da semana, principalmente nos corredores do Centro Administrativo, onde funcionam vários órgãos que fazem parte do centro de decisões do governo em relação à economia, de que o Estado está com a corda esticada ao máximo e que há risco de comprometimento da folha de pagamento de pessoal.
“Não falo nem em país, mas em mundo. Hoje nós temos aí toda uma federação vivenciando uma crise financeira muito grande e o Piauí não está e nem estaria protegido do reflexo dessa crise. O que temos trabalhado, desde janeiro de 2015, é uma organização administrativa, com redução de custeio a complementação de medidas na área da economia para poder atravessar essa crise. O governador tem trabalhado incansavelmente no sentido de manter o Estado equilibrado”.
Franzé Silva ressalta que apenas dois estados – Piauí e Espirito Santo – que ainda têm uma avaliação positiva do Tesouro Nacional. “Esses dois estados mantém esse equilíbrio. No caso o Piauí e o Espírito Santo, que aliás tem uma estrutura econômica bem superior à nossa, é um estado que tem diversas fontes de riqueza, porto, petróleo, o setor comercial muito próximo de um grande centro, que é o Sudeste. E nós do Piauí, localizados no Nordeste, estamos no mesmo patamar do Espírito Santo. Mas precisamos ter um olhar cuidadoso sobre o custeio, sobre a despesa de pessoal, um olhar cuidadoso sobre as possibilidades de atração de investimentos para fazer economia girar”.
O secretário adverte que se a crise na economia mundial continuar, o país vai sofrer os reflexos, como já vem sentindo há anos. “Essa crise nacional ancorada numa crise política, certamente teremos reflexos dessa crise aqui no Piauí. E é isso que nós estamos trabalhando para evitar e para não ter atraso salarial. Essa é a prioridade do governo Wellington Dias”.
Franzé reforça que todo o trabalho do governador é nesse sentido, manter a folha em dia e manter os serviços de atendimento à população em funcionamento, com qualidade e eficiência.
“Nós trabalhamos com projeções financeiras e o que nós temos aí de segurança é que se economia como um todo não houver um decréscimo, nós temos medidas para manter os salários em dia. Se houver uma complicação na economia nacional e isso comprometer fortemente arrecadação nos estados, certamente nós vamos ter que tomar medidas mais duras para manter esse equilíbrio, mas o governador tem colocado como prioridade manter em dia folha de pagamento”, concluiu o secretário.
Fonte: Paulo Pincel
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