Saúde

Parceria entre FMS e Sesapi proporciona maior chance para doação de órgãos

O HUT contará com uma equipe de neurologistas para diagnóstico de morte cerebral

Sexta - 17/03/2017 às 16:03



Foto: Ascom HUT
HUT

Gestores e médicos da Fundação Municipal de Saúde (FMS), do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), e da Secretária Estadual de Saúde firmaram parceria visando agilizar a realização e conclusão de protocolos de morte cerebral no HUT.  O acordo foi baseado em regras do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina.

“A grande importância dessa parceria é que vamos ter uma equipe de neurologistas do HUT só para diagnóstico de morte cerebral. Uma decisão pioneira no Estado. Será o primeiro hospital que vai ter uma equipe para isso", afirma Aline Aguiar, neurologista do HUT.

Ela explica que  o diagnóstico de morte cerebral é feito através de um protocolo que se constitui de três testes: são duas avaliações clínicas, sendo que uma delas tem que ser feita por um neuroespecialista e uma parte gráfica com exame confirmatório. "Esses exames tem que ser feito de rotina em todos os pacientes que tem essa suspeita de morte cerebral e agora vamos ter uma equipe para realização desse exame dentro do hospital”, completa a neurologista.

Com o aumento do número de diagnósticos de pacientes com morte cerebral, vai aumentar também a informação às famílias que desejem doar órgãos. O HUT é hoje o hospital com maior possibilidade de captação de órgãos. Em 2016, o Piauí fez 142 transplantes de córnea e 17 de rins. Esses são os transplantes realizados no Estado atualmente. Os outros órgãos são encaminhados a outras localidades através da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos para Transplante(CNCDO PI) que hoje é ligado à Secretaria de Saúde do Estado. Hoje existem na fila para transplante de córnea 383 pacientes e 310 para rins. De 2009 a 2016, o HUT encaminhou 413 pacientes para doação de córneas e 65 para doação de múltiplos órgãos.

A importância da parceria entre FMS e CNCDO PI também reside no fato de que o protocolo de morte cerebral mais ágil vai diminuir o tempo de espera dos familiares que tem parente com suspeita do diagnóstico. “Daqueles que estão em coma profundo no hospital e que tem essa suspeita de não ser só coma cerebral. Sendo assim nós vamos melhorar a assistência à população daquele hospital e dá a oportunidade da família daqueles pacientes de ter um diagnóstico mais precoce e tentar diminuir o sofrimento e o tempo daquele paciente que está em morte cerebral naquele hospital.disse Silvio Mendes,preside da FMS. Assim como consequentemente dar a oportunidade á família de doar os órgãos do paciente, caso desejem”, explica Aline Aguiar.

Fonte: Prefeitura de Teresina

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