Política

Antônio Palocci é preso em perseguição da Lava Jato ao PT

O governo começa a usar a Polícia Federal com fins eleitoreiros

Segunda - 26/09/2016 às 12:09



Foto: Divulgação O ministro da justiça Alexandre de Moraes fez campanha por Duarte Nogueira, do PSDB, e antecipou que haveria
O ministro da justiça Alexandre de Moraes fez campanha por Duarte Nogueira, do PSDB, e antecipou que haveria "mais Lava Jato"

O ex-ministro Antonio Palocci foi preso durante a 35ª da Operação Lava Jato; ontem, em Ribeirão Preto (SP), cidade de Palocci, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes fez campanha por Duarte Nogueira, do PSDB, e antecipou que haveria "mais Lava Jato" nesta semana; "Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim", disse o ministro; para o PT, o governo começa a usar a Polícia Federal com fins eleitoreiros; além de Palocci, a PF prendeu também seus dois principais assessores na Fazenda e na Casa Civil, Juscelino Dourado e Branislav Kontic

O ex-ministro Antonio Palocci foi preso durante a 35ª da Operação Lava Jato. O nome desta nova etapa é Omertà.

Ontem, em Ribeirão Preto (SP), cidade de Palocci, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes fez campanha por Duarte Nogueira, do PSDB, e antecipou que haveria "mais Lava Jato" nesta semana.

"Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim", disse ele, que é filiado ao PSDB. Duarte Nogueira é o principal adversário político de Palocci na cidade.

Para o PT, o governo começa a usar a Polícia Federal com fins eleitoreiros, em plena campanha municipal

São cumpridos 45 mandados judiciais nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e no Distrito Federal. São 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária, e 15 de condução coercitiva.

Além de Palocci, a PF prendeu também seus dois principais assessores na Fazenda e na Casa Civil, Juscelino Dourado e Branislav Kontic.

As investigações estão relacionadas ao grupo Odebrecht. "Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz nota da PF.

As investigações apontam ainda que dentre as negociações estão tratativas entre o grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009, que resultaria em imensos benefícios fiscais, aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.

Fonte: Brasil 247

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