Polícia

Operação desarticula organização que fraudava o INSS no Piauí

Operação cumpre mandados de prisão e busca e apreensão

Quinta - 06/10/2016 às 14:10



Foto: a24horas.com Polícia Federal
Polícia Federal

A Polícia Federal, em força-tarefa conjunta com a Assessoria de Pesquisa Estratégica da Previdência, deflagrou nesta quinta-feira, 6, a Operação Imperador com o objetivo de desarticular organização criminosa que estaria atuando em fraudes contra o INSS em todo território nacional. 

Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo 22 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, um de prisão temporária, dois de condução coercitiva e oito de busca e apreensão nos estados de Goiás e Piauí, além do Distrito Federal. As medidas estão sendo acompanhadas por seis servidores da Previdência Social. 

O nome da operação faz alusão ao município de Pedro II, no Estado do Piauí, onde foi apresentado um grande número de certidões de nascimento falsas nos requerimentos junto à Previdência Social. 

A investigação, que teve início há cerca de três anos, identificou um enorme esquema de recebimento irregular de benefícios assistenciais – LOAS e previdenciários – em diferentes estados, a partir de documentação falsa originária dos Estados do Piauí e Maranhão. 

Os integrantes da organização criminosa utilizavam registros de nascimentos e identidades falsas com dados inexistentes. Esses documentos serviam para instruir os processos de concessão de benefícios assistenciais e previdenciários que eram aprovados em agências do INSS no estado de Goiás e no Distrito Federal. 

A PF também identificou que os investigados estariam atuando em fraudes para obtenção de seguro desemprego, a partir da inserção de vínculos laborais fictícios. 

Tais práticas delituosas resultaram no prejuízo atual para os cofres da Previdência Social de aproximadamente R$2.300.000,00 (considerando 62 benefícios analisados), e no prejuízo evitado de aproximadamente R$ 9.300.00,00 (considerando a expectativa de vida das pessoas, de acordo com o índice do IBGE). 

Fonte: Cintia Lucas com informações da Polícia Federal

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