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oença do beijo: atenção com a virose deve ser redobrada durante o Carn

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Quarta - 11/02/2015 às 20:02



Foto: divulgação Marvel surpreende com o primeiro beijo gay dos quadrinhos
Marvel surpreende com o primeiro beijo gay dos quadrinhos
São Paulo, fevereiro de 2014 – Uma das festas mais populares do país se aproxima e muitos já estão em contagem regressiva para cair na folia e aproveitar o Carnaval beijando muito. Mas é preciso manter alguns cuidados básicos para não deixar que surpresas com a sua saúde, atrapalhem a folia. De acordo com o Dr. Jaime Rocha, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica, o contato com a saliva durante a troca de beijos pode transmitir uma doença chamada mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como “Doença do Beijo”.

Causada pelo vírus Epstein-Barr, a doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida pela saliva, transfusão de sangue e contato sexual. Atinge qualquer faixa etária, sendo mais comum entre adolescentes e jovens adultos. Para o médico, alguns cuidados pessoais podem evitar a contaminação: “os principais fatores para a proliferação da mononucleose são as más condições de higiene pessoal e a grande concentração de pessoas em um pequeno espaço, o que facilita a dispersão do vírus”, explica.

A doença causa febre, dor de garganta, mal estar, fadiga, aumento de gânglios (com dores), de fígado e baço. Os sintomas duram, em média, três semanas, e cerca de 10% dos casos apresentam erupção cutânea, deixando a pele avermelhada e com aspecto de lixa.

Outro fator que facilita a proliferação da virose é que durante o período de incubação do vírus, que pode chegar a até 30 dias, não existe tratamento específico. “Até o momento não existe nenhuma vacina para a doença. Geralmente, a virose não é fatal, mas pode derivar em complicações como meningite, encefalite, anemia hemolítica e, em casos mais graves, ruptura do baço”, aponta o infectologista.

O diagnóstico nem sempre é fácil porque outras viroses também apresentam quadro clínico semelhante. No momento da análise, o médico precisa se basear na história epidemiológica do paciente, quadro clínico e em exames complementares sugestivos. “Exames laboratoriais podem apresentar presença de linfócitos atípicos e orientar o médico”, reforça o Dr. Jaime.

Diante de qualquer suspeita, os pacientes devem procurar o serviço médico, que fará o diagnóstico correto. “A doença, no entanto, não deve ser tratada com antibióticos”, lembra o médico. “A mononucleose é uma virose e tais remédios só são indicados quando a doença se complica em algum processo bacteriano”.

Quanto aos testes específicos para a detecção da doença, o especialista afirma que existem pesquisas de anticorpos heterófilos (monoteste), que podem apresentar resultados falso-positivos e falso-negativos (na presença de outras patologias), e a sorologia para pesquisa de anticorpos IgG e IgM para Epstein-Barr. “Este último apresenta maior sensibilidade e especificidade, podendo indicar a presença da doença ativa ou passada. Atualmente, já temos à disposição a pesquisa do próprio vírus pela técnica de PCR em alguns materiais, como o sangue e secreções respiratórias, o que possibilita um diagnóstico mais específico”, conclui o infectologista.



Sobre o Lavoisier

O Lavoisier nasceu há 60 anos em São Paulo e atualmente tem mais de 60 unidades de atendimento na Grande São Paulo e no interior do Estado. Considerado referência em medicina diagnóstica, processa exames clínicos e de imagem com qualidade, confiança, credibilidade, conveniência e tecnologia de ponta. A marca oferece ainda medicina diagnóstica com qualidade a preços acessíveis para quem não tem plano de saúde.

O Lavoisier, Laboratório da Família, é certificado OHSAS 18001, ISO 14001 e ISO 16001, College of American Pathologists (CAP) e National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), além de acreditado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (NGSP).

Fonte: assessoria

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