Na próxima semana, o diretor-geral do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (Iapep), médico Antonio Rufino, comparecerá às comissões técnicas da Assembleia Legislativa para esclarecer a real situação administrativa e financeira daquela autarquia. O requerimento do deputado Cícero Magalhães (PT) foi aprovado no dia 11 de fevereiro deste ano, para que Antonio Rufino possa mostrar a situação real daquele órgão público estadual. São muitas as denúncias de irregularidades no atendimento aos segurados do PLAMTA, partindo principalmente dos dirigentes de hospitais particulares, dando conta de que o pagamento não está sendo feito regularmente às clínicas e estabelecimentos particulares, que fazem atendimento aos servidores.O fato tem sido denunciado com frequência, trazendo prejuízos aos segurados, que nem sempre são atendidos, quando necessitam, por culpa da administração do Plano. No último dia 20 de janeiro o diretor geral do IAPEP, médico Antonio Rufino, rebateu as acusações dos hospitais e clínicas. Rufino desmentiu informações do descredenciamento no IAPEP Saúde. No mesmo mês o Ministério Público, através do Promotor de Justiça Fernando Santos, dos Feitos da Fazenda Pública do Piauí, determinou investigações para apurar as denúncias gastos irregulares no IAPEP. Atualmente, segundo o Sindicato dos Hospitais Particulares, no Piauí existem 180 mil pessoas vinculadas ao IAPEP e o faturamento do PLAMTA é de R$ 7 milhões e o gasto mensal é de R$ 9 milhões. INTERVENÇÃO - O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), ex-diretor geral do IAPEP no Governo Mão Santa, solicitou ao governador Wellington Dias intervenção do Executivo para sanar as dívidas. Castro afirmou que recuperou as finanças e deixou um superávit de R$ 17 milhões no órgão, quando foi seu dirigente.
Fonte: Alepi
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