Polícia

Crime passional é principal linha de investigação em morte de PM do BOPE

Até o momento cinco foram presos e dois estão foragidos

Quarta - 07/12/2016 às 13:12



Foto: Divulgação Polícia Civil Presos envolvidos na morte do cabo Claudemir
Presos envolvidos na morte do cabo Claudemir

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) prendeu nesta quarta-feira (7), cinco suspeitos de envolvimento no assassinato do cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir Sousa, e dois permanecem foragidos. A polícia acredita que o crime tenha sido passional e a linha de investigação deve seguir este caminho. 

O cabo Claudemir Sousa foi executado com vários tiros na noite ontem (6), por volta das 20h55, ao sair de uma academia de ginástica no bairro Saci, na zona Sul de Teresina.

O mandante do crime foi identificado como Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O mandante teria oferecido R$ 20 mil para a realização do crime. O taxista José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto taxista, é apontado como agenciador, onde ele contratou Wesley, Lucas, Igor e Flávio, que também é conhecido como Bruno para executarem o cabo.

Cabo ClaudemirCabo ClaudemirFoto: Reprodução/facebook

Segundo o secretário de segurança, Fábio Abreu, o suspeito Wesley usava tornozeleira eletrônica e que, através do rastreamento, a polícia chegou até os demais envolvidos.

 “O mandante teria descoberto um caso entre sua mulher e o policial, por conta disso, ele deu ordem para que essas pessoas o executassem”, explica Fábio Abreu.

Investigações preliminares apontam que o grupo já havia tentado executar o policial há três dias e que os envolvidos se reuniam em restaurantes para articular o crime.

Presos na sede do Greco

Mandante: Leonardo Ferreira Lima;

Agenciador: taxista José Roberto Leal da Silva, mais conhecido como ‘Beto Jamaica’,

 Wesley Marlon Silva, 31 anos;

 Igor Andrade, 18 anos;

Francisco Luan de Sena, 25 anos.

Foragidos

A polícia está em diligências para encontrar Flávio (Bruno), suspeito de ser o segundo a atirar no policial com um revólver calibre 38. Uma mulher identificada como Tainá também permanece foragida, ela teria participado ao avisar aos assassinos o momento em que o cabo Claudemir saiu da academia.

Flávio, conhecido como BrunoFlávio, conhecido como BrunoFoto: Divulgação PM

Fonte: Redação

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