Educação

Menina agredida por colegas de escola não perdeu rim

Piauí Hoje

Sexta - 28/08/2009 às 04:08



Apesar de familiares de uma menina agredida por colegas em uma escola do Gama, cidade próxima a Brasília, afirmarem que ela teria perdido um rim em função das pancadas que recebeu, a assessoria do Hospital Regional do Gama afirmou na manhã desta sexta-feira (28) que não houve dano ao órgão da garota. A informação havia sido repassada à imprensa pelo tio da menina.Segundo a assessora do hospital, Eliane Simeão, a menina chegou com ferimentos internos, mas não teve o rim comprometido. "Ela chegou com uma hemorragia interna, e a cirurgia foi feita para verificar que órgão tinha sofrido o dano. Foram constatados problemas na vesícula e no fígado. Ela teve uma lesão no fígado, mas já passa bem", afirmou Eliane.A garota, aluna de uma escola do Gama, foi agredida na última terça-feira (25) por duas colegas em uma emboscada a 200 metros do colégio. A surra foi tão violenta que a garota foi encaminhada ao hospital. Ela já passou por uma cirurgia e continua internada.As três adolescentes estudam na mesma turma de uma escola pública do Gama. A vítima, de 15 anos, é conhecida por ser boa aluna e querida pelos colegas. A rixa teria começado em abril, quando ela ajudou uma amiga que estava sendo agredida por duas adolescentes. As mesmas que esperaram pela vítima na emboscada a 200 metros da porta da escola."Uma segurava e a outra pisava no estômago dela. Deu início de hemorragia", conta o tio da vítima, Araílson Santos. A adolescente está internada no Hospital Regional do Gama. Apesar da lesão grave no fígado, a direção do hospital afirma que o quadro clínico é estável, sem risco de morte. As duas agressoras foram suspensas. Elas voltam às aulas na próxima segunda-feira (31). "Mesmo que não seja uma agressão dentro da escola, fica difícil elas permanecerem juntas. São alunas da mesma turma. Então, a gente vai tentar com a DRE (Diretoria Regional de ensino) fazer uma transferência dessas alunas para outra unidade de ensino, para que assim elas tenham uma vida escolar normal", explica o diretor da escola, Luiz Antônio Ferminiano. A polícia investiga se as agressoras fazem parte de gangues. As duas foram encaminhadas para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e já foram liberadas.

Fonte: G1

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