Política

Líder do Governo adverte sobre acordos políticos: "queimar etapa dá nisso"

João de Deus considera um absurdo falar em acordo político para 2018 no atual momento de extrema instabilidade vivido no país.

Sexta - 11/11/2016 às 12:11



Foto: Paulo Pincel Suplente de deputado João de Deus (PT)
Suplente de deputado João de Deus (PT)

Quando todos esperavam o anúncio pelo governador dos cargos a serem ocupados pelos “novos aliados”, como o PMDB, PP e PSD, um recado de Wellington Dias à equipe fez todas as previsões - a “futurologia” de coluna - serem jogadas por terra. Voltou tudo à estaca zero. Nenhum cargo foi oferecido – ainda! -  e nem ninguém – por enquanto - vai “rodar”.

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado João de Deus, credita ao açodamento, à “queima” de etapas, todo desgaste que o assunto “alianças” tem provocado ao governo estadual. “Queimar etapas dá nisso”, reclama o deputado.

João de Deus considera precipitado falar em “acordo” quando o país vive a incerteza, os estados estão quebrando, um depois do outro, como no Rio Grande do Sul, com o funcionalismo com os salários parcelados há nove meses.

“É um absurdo sair de uma eleição e começar a falar em acordo para 2018. Os eleitos este ano sequer foram diplomados ainda. Ao invés de falarmos na administração, das dificuldades, de como poderão ser os próximos anos, estamos discutindo alianças para 2018. Não é o momento de falar em acordos políticos. Poderemos ter mudanças com a reforma política, enfim. É por essas coisas que a sociedade não acredita mais na classe política e nós, políticos, temos culpa disso”, assume.

O líder  acredita que esse diálogo, a conversa com os partidos deverá ser retomada”, tudo muito tranquilo, naturalmente, no momento oportuno, sem queimar etapas. “Na hora certa as coisas vão acontecer naturalmente, não há pressa”, avalia.

Fonte: Redação

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