Antonio Bernardo Silva Sena, Adriana Araújo Ribeiro e Maria Antô-nia Carneiro Pinto, presos em Luzilândia, a 234 quilômetros ao norte de Teresina, durante a "Operação Tarja Preta", desencadeada pela Polícia Civil, anteontem, já foram colocados em liberdade por determinação do juiz Carlos Eugênio Santiago, daquela comarca.Eles foram presos por policiais da Rone (grupo de elite da Polícia Militar) e levados para a delegacia local, onde prestaram depoimentos, oportunidade em que o juiz recebeu pedido de relaxamento das prisões e, como os mesmos são primários, tem bons antecedentes, residências fixas e não existem indícios de que os mesmos irão atrapalhar a instrução criminal do processo, foram colocados em liberdade. Eles nem chegaram a ser recambiados para Teresina.A empresária Maria Lenir, proprietária da Drogaria Annys, e a senhora Maria Genir, proprietária da Drograria Cardoso, ambas acusadas de envolvimento na "Máfia dos Medicamentos", descoberta durante a operação "Tarja Preta", também foram soltas. Elas passaram mais de 10 horas recolhidas na delegacia de Esperantina, a 174 quilômetros de Teresina.O delegado responsável pelo caso Kleidson Fer-reira, informou que a prisão não é arbitrária porque o crime cometido é permanente podendo ocorrer o flagrante a qualquer momento, no entanto, das três empresárias presas duas obtiveram relaxamento de suas prisões mediante o pagamento de fiança arbitrada no valor de R$ 722,98 . O delegado relatou ainda que as duas empresárias que foram soltas foram autuadas no crime da modalidade culposa que recai no artigo 273 § 2º do Código Penal.
Fonte: DP
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