Política

"Inthegra é uma gambiarra, prestes a entrar em colapso"

O presidente da Câmara, Jeová Alencar, considera o sistema precário

Sexta - 25/01/2019 às 14:01



Foto: Paulo Pincel Vereador Jeová Alencar, presidente da Câmara Municipal de Teresina
Vereador Jeová Alencar, presidente da Câmara Municipal de Teresina

O sistema de integração do transporte de passageiros adotado pela prefeitura de Teresina é uma gambiarra, que em breve vai entrar em colapso. A avaliação negativa do Sistema Inthegra é do presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Jeová Alencar (PSDB).

Segundo o vereador, a reclamação maior dos usuários não é o valor elevado da tarifa, mas a qualidade do transporte público oferecido à população e a omissão da prefeitura de Teresina em punir as empresas que prestam um serviço de péssima qualidade.

“É um serviço precário, uma integração que infelizmente é uma gambiarra, não funciona. Até entendo que o prefeito tem e teve boa vontade de fazer com que isso funcione, mas se você for em qualquer bairro de Teresina, qualquer zona de Teresina, não funciona essa integração. A verdade é essa”, lamentou o vereador.

Segundo Jeová Alencar, a população de Teresina paga uma das mais caras tarifas de transporte público do Nordeste por um serviço de péssima qualidade, com ônibus sucateados.

“Infelizmente daqui a no máximo uns 5, 6 anos esse sistema entrará em colapso porque não está tendo investimento, principalmente com os próprios empresários que não tem o poder de investimento para comprar ônibus novos, que é o que está no contrato, que tem que ser renovada a frota e essa frota teria de vir com ar condicionado”, defendeu.

Decreto

Tramita na Câmara Municipal de Teresina, uma proposta de decreto legislativo, de autoria do vereador Dudu (PT), anulando o reajuste do preço da passagem em Teresina.   O Prefeitura de Teresina reajustou no dia 8 de janeiro, o valor da passagem de ônibus, fixado em R$ 3,85 para passagem inteira e R$ 1,28 para meia passagem. Antes estudante pagava R$ 1,15 e demais usuários R$ 3,60.

Dudu defende que o aumento ocorreu de forma ilegal e o novo valor é incompatível com a realidade do transporte público da capital. O vereador espera que a Câmara aprove seu decreto e assim anulará o aumento da passagem de ônibus.

Fonte: CMT

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: