Foto: CCom/Paulo Barros
Reunião do governador Wellington Dias no Banco do Nordeste
O governador do Piauí, Wellington Dias, e os demais governadores do Nordeste se reúnem com o presidente do BNB, Sergio Miranda, para tratar de linhas de crédito voltadas ao Fundo Nordeste. A audiência faz parte do Seminário de Desenvolvimento do Nordeste, que conta com a presença do Ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro.
Ontem, Wellington Dias visitou a sede do Banco do Nordeste (BNB), em Fortaleza, onde se reuniu com o presidente da instituição financeira, Sergio Miranda, e com o representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), José Luiz Flores.
Em pauta, a liberação de recursos já contratados junto ao banco, destinados à conclusão de rodovias como a BR 235, no trecho entre os municípios de Jerumenha, Canavieira, Anísio de Abreu e Várzea Branca. Os recursos seriam assegurados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
Além disso, foram discutidos a captação de recursos pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Produtivo (Prodepro), iniciativa pioneira pela qual o governo pleiteia investimentos externos na ordem de US$ 500 milhões a juros entre 3% e 4%. O objetivo do Governo do Estado é que o governo federal participe da ação, assegurando taxas ainda menores.
O financiamento via Prodepro foi incorporada pelos outros estados nordestinos, além de Espírito Santo e parte de Minas Gerais, o que elevaria o empréstimo para US$3 bilhões. A proposta ganha força com a autorização, por parte do Ministério da Fazenda, que os estados possam contratar operações creditícias. A operação se torna mais viável para o Piauí por estar adimplente com a União. “Queremos que o governo federal reconheça a capacidade de investimentos do Piauí e libere o Estado a negociar com fontes alternativas e com o próprio BNDES”, declarou Wellington Dias.
A efetivação destes empréstimos teria aplicação nas áreas de desenvolvimento de acordo com o potencial de cada Estado. No Piauí, o Prodepro asseguraria ações nas áreas de produção irrigada, beneficiamento de commodities, turismo, gás e minério.
Fonte: CCom/Pablo Cavalcante
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