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Globo esconde dinheiro sujo no Panamá, aponta investigação

A TV Globo está citada na investigação de lavagem de dinheiro do De Nederlandsche Bank. O texto es

Terça - 05/04/2016 às 20:04



Foto: CdB Esse assunto já está em investigação pelo FBI nos Estados Unidos mas o Panamá Papers parece confirmar alguns fatos.
Esse assunto já está em investigação pelo FBI nos Estados Unidos mas o Panamá Papers parece confirmar alguns fatos.
A TV Globo está citada na investigação de lavagem de dinheiro do De Nederlandsche Bank.

O texto está em holandês e a tradução automática não fica bem compreensível. Mas vamos começar a divulgar dentro do espírito do jornalismo colaborativo dos blogs que levaram à descoberta da mansão em Paraty, que a TV Globo não noticia, comprada também no esquema da Mossack Fonseca.



Pelo que deu para entender, trata-se de empresas offshores de fachada que intermediaram propinas para cartolas de futebol pelos direitos de transmissão da Copa Libertadores da América negociados com a TV Globo.

Segundo a notícia, os investigadores não veem lógica na intermediação dos direitos de transmissão feitos com a Globo, através de uma empresa que parece ser de fachada.

Esse assunto já está em investigação pelo FBI nos Estados Unidos mas o Panamá Papers parece confirmar alguns fatos e trazer novos elementos à investigação.

Algumas empresas citadas:

Torneos & Traffic Sports Marketing BV (T&TSM, empresa que assinou contrato com a TV Globo)

Valente Corp. (empresa offshore panamenha).

Arcos Bussiness (Empresa nas Ilhas Virgens Britânicas).

Spoart Promoções e Empreend. Artíticos e Esportivos Ltda. (Empresa brasileira de familiares de José Margulies, investigado no caso Fifa).

Em tempo: O Fernando Rodrigues também “não viu” os donos da mansão em Paraty até agora.

Joaquim Barbosa e Lista do Panamá

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, atraves do seu perfil no Twitter, tentou se defender das acusações de sonegação fiscal, depois que seu nome apareceu no listão do Panamá, com os clientes do escritório Mossack & Fernandes. Barbosa disse que pagou US$ 335 mil pelo seu apartamento em Miami, com recursos oriundos do seu trabalho, mas admitiu que abriu duas empresas offshore em paraísos fiscais – e não apenas uma – em busca de benefícios tributários. Na lista consta, ainda, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha que nega tudo.

Mas respondo: sou sim proprietário de um bonito apartamento de 73 m2 na cidade de Miami, Flórida”, escreveu Joaquim Barbosa em seu perfil oficial (confira aqui). “Para essa finalidade, tornei-me titular de duas pessoas jurídicas estrangeiras. As razões são óbvias: fiscais e sucessórias.”

Razões fiscais e sucessórias são um eufemismo para a mesma questão: pagar menos impostos. Empresas offshore, registradas em paraísos fiscais, pagam menos tributos do que cidadãos que adquirem imóveis como pessoas físicas. Além disso, não pagam impostos de transmissão de heranças – o que coloca JB numa posição desconfortável para quem poderia se vender ao público como uma alternativa moralizante na política.

No Twitter, Barbosa disse ainda que o dinheiro para a compra do imóvel saiu de sua conta no Banco do Brasil, mas não apresentou provas da transação.


 

Fonte: CdB

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