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Preso chefão do tráfico em Barras

coordenador da Delegacia de Proteção e Repressão a Entorpecentes do Piauí (DEPRE) informou que dos

Quarta - 24/09/2014 às 13:09



Foto: Reprodução/Polícia Civil Vicente da Silva Avelino, o Pelé Cigano
Vicente da Silva Avelino, o Pelé Cigano
A Polícia Civil, com apoio de homens da Polícia Militar, realizou hoje (24), a Operação Toluca, para prender uma quadrilha de traficantes que vem atuando há anos na região de Barras, no Norte do Piauí. Entre os presos, o líder da quadrilha conhecido como “Pelé”. 

“Um não foi localizado, mas houve prisão em flagrantes. No total até agora são 15 presos, todos por tráfico de drogas”, adiantou William Moraes, coordenador da Delegacia de Proteção e Repressão a Entorpecentes do Piauí (DEPRE). Dos nove mandados de prisão expedidos, oito foram cumpridos. Mais duas pessoas foram presas em flagrante nas bocas de fumo, totalizando dez detidos. 

A operação foi desencadeada após denúncias anônimas recebidas pela Delegacia Regional de Barras, que comanda a operação, chefiada pelo delegado Humberto Mácula.

A polícia apreendeu uma grande quantidade de droga, principalmente cocaína e crack, e armas.

Detalhes

Na prisão de quinze pessoas, boa parte de uma mesma família de ciganos. Três núcleos de traficantes foram desbaratados.

O primeiro núcleo era comandado por Vicente da Silva Avelino, vulgo Pelé Cigano. Segundo informações do delegado regional de Barras, Humberto Mácola, ele utilizava a mulher, a ex-mulher e os três filhos no esquema.

O segundo núcleo era comandado por Dionísio Cordeiro da Silva, irmão de Pelé, que utilizava os três filhos, identificados como Jeová, "Morcegão" e Mike para comercialização das drogas.

De acordo com a Polícia Civil, a frequência de veículos na residência de Dionísio era muito alta. Às vezes era possível observar até quatro motos no local.

O último núcleo era comandado por Maurílio Vieira dos Santos, proprietário de um bar localizado em uma das principais avenidas de Barras e próximo a casa de Dionísio.

"Era um bar que só funcionava à noite e estava próximo a casa de prostituição da Valéria, que trabalhava no bar e levava seus clientes para consumirem drogas", disse o delegado regional de Barras, Humberto Mácola.

Também foi preso Carlos Erivan, o "Pitchuca". Dos 14 mandados de prisão, 13 foram cumpridos e 15 pessoas foram presas, sendo duas em flagrante. Foram apreendidos seis tabletes de maconha, uma pequena quantidade de crack e uma espingarda calibre 12. Participaram da ação 35 policiais civis, 10 delegados e policiais militares.

Ao todo foram fechados nove pontos de droga, entre locais para armazenagem e bocas de fumo, que abasteciam além de Barras as cidades de Cabeceiras e Boa Hora. Os detentos estão sendo ouvidos na delegadia do município e encaminhados para a penitenciária de Esperantina.

As investigações começaram no mês de março. Segundo do delegado Humberto Mácola, haverá desdobramentos. "Ainda vamos investigar os imóveis, que são de alto padrão para a região, e já temos informações sobre a rota que foi mapeada e sobre os fornecedores, mas não podemos adiantar".

A Operação Toluca deveria ser deflagrada em junho, durante a Copa do Mundo, mas precisou ser abortada. O nome faz referência a uma cidade do México que recebeu jogos da Copa do Mundo de 1970, na qual o Brasil se tornou tricampeão. O apelido Pelé de um dos presos inspirou a referência.

Fonte: cidadeverde.com/Redação

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