Saúde

MEDICINA

Programa do Hospital Infantil renova esperança de mães de crianças com paralisia cerebral

Além de tratar sintomas, o programa visa estimular a autonomia e melhorar a qualidade de vida das crianças assistidas

Da Redação

Segunda - 13/05/2024 às 09:45



Foto: Divulgação/Governo do Piauí Divulgação
Divulgação

O Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP), referência nacional no tratamento da espasticidade infantil, fez duas crianças passarem pela cirurgia de rizotomia, um procedimento minimamente invasivo voltado para alívio da dor causada por degeneração das articulações que estão localizadas na parte posterior da coluna. A cirurgia faz parte do Programa de Espasticidade Infantil do Piauí. O programa já beneficiou 118 crianças desde 2020.

“Descobri que o Ravi tinha paralisia quando ele tinha nove meses de vida. A partir daí demos início ao tratamento e hoje ele está fazendo a cirurgia de rizotomia que eu creio que vai ser uma melhora de vida para o meu filho. Fazer a cirurgia hoje é um privilégio e um presente que Deus está me dando”, declara Fabíola Paiva, mãe do Ravi Lucca, de 3 anos.

O Programa de Espasticidade Infantil do Piauí oferece tratamento com equipe multiprofissional com abordagem transdisciplinar, por meio de opções terapêuticas com evidências científicas, como exemplo, a toxina botulínica e cirurgias - quando necessário. Mais do que apenas tratar os sintomas, o programa se concentra em promover a independência e a qualidade de vida das crianças atendidas.

"A espasticidade era tão severa que limitava os movimentos do Kelson. Com a ajuda do Hospital Infantil e do tratamento ele melhorou e vai melhorar ainda mais. Hoje chegou o grande dia, um grande sonho está sendo realizado e só resta agradecer a toda essa equipe”, comemora Sandra Maria Silva, mãe do jovem Francisco Kelson, de 14 anos. 

Segundo o neurocirurgião e coordenador do programa, médico Francisco Alencar, a espasticidade é uma das manifestações mais comuns da paralisia cerebral.

"Ela torna os movimentos das crianças rígidos e muitas vezes dolorosos. Para lidar com essa condição e melhorar a qualidade de vida dessas crianças, o programa oferece tratamento especializado e abrangente”, afirma o médico.

Fonte: Governo do Piauí

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