Casamentos duram em média 16 anos no Piauí e número de divórcios aumenta

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Divórcio

O Piauí registrou 2.674 divórcios no ano de 2022, o que representa um aumento de 13,3% em relação ao ano de 2021 quando foram registrados 2.360. Dentre os divórcios realizados em 2022, um total de 2.133 foram judiciais (79,7%) e 541 extrajudiciais (20,3%).

No Brasil, em 2022, foram registrados 420.039 divórcios, com um aumento de 8,58% em relação ao ano de 2021. Desse volume de divórcios em 2022, um total de 340.459 (81,05%) foram judiciais e 79.580 (18,95%) extrajudiciais. Os dados são do Registro Civil, obtidas pelo IBGE junto às Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis, no caso de divórcios judiciais, e junto aos Tabelionatos de Notas, no caso de divórcios extrajudiciais.

Entre os divórcios judiciais, um total de 1.592 foram consensuais (74,6%) e 538 não consensuais (25,4%). Dentre os divórcios judiciais não consensuais, a maioria foi requerida pelas mulheres (55,2%).

Em 2022, dos divórcios judiciais um total de 1.086 deles era de casais com filhos menores, cuja guarda, em sua maioria, ficou com a mãe (63,44%), seguido da guarda compartilhada de ambos os cônjuges (31,03%), com o pai (3,5%), outra pessoa (0,37%) e sem declaração (1,66%). Em 2014, apenas 7,25% do total divórcios era concedido com a guarda compartilhada de ambos os cônjuges, número que foi avançando ano a ano, chegando a 2022 com 31,03%

O levantamento do IBGE mostra ainda que no Piauí o tempo médio de duração dos casamentos até a concessão do divórcio judicial é 16,6 anos, o segundo maior indicador do Brasil, só ficando atrás do Rio Grande do Sul, com 16,8 anos. O estado com o menor indicador é o Acre, com 10,5 anos.

A média observada no Brasil é de 13,8 anos. A média de idade dos homens piauienses ao se divorciar é 45,3 anos, enquanto a das mulheres é de 41,8 anos. No Brasil, a média observada para os homens foi de 44 anos, enquanto para as mulheres foi de 41 anos. O regime de bens dos casamentos em divórcio judicial no Piauí era, em sua grande maioria, sob a forma de comunhão parcial de bens (93,85%), seguido de comunhão universal (2,57%), separação de bens (2,53%) e sem declaração (1,05%).

Fonte: IBGE