Foto: Reprodução
Limpeza de galeria
O mutirão de limpeza da Faxina nos Bairros chega esta semana às comunidades Usina Santana e São Joaquim, zonas Sudeste e Norte, respectivamente. As equipes da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs), parceiras no projeto, realizam as atividades amanhã (28), a partir das 8h.
A Faxina é fruto da colaboração entre o setor público e a comunidade na recolhida do lixo doméstico, que tem potencial de se tornar criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Durante a semana as equipes avisam os moradores de dois bairros da cidade para fazer uma limpeza em sua casa e depositar na calçada todo o lixo doméstico, que será recolhido no sábado por um caminhão de limpeza. “Pedimos especial atenção para o lixo que não é recolhido pela limpeza regular, como eletrodomésticos e móveis de grande porte”, esclarece Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS.
Também no sábado acontece uma mobilização educativa, em que os profissionais da FMS percorrem as casas com orientações de prevenção à dengue, zika e chikungunya, suas sequelas e como evitar os focos do Aedes aegypti dentro de suas casas e vizinhança.
No bairro São Joaquim o ponto de encontro será a Praça da Vila Carlos Feitosa (quarteirão 03) e de lá segue limpando o quadrante formado pela Rua Álvaro Monteiro, Avenida Boa Esperança, Rua Radialista Jim Borralho, Av. Rui Barbosa e Rua Martinele Cavalca. Já na Usina Santana o ponto de encontro será no campo de futebol e o quadrante contemplado será o formado pela Estrada da Usina Santana, Estrada do Povoado Santa Isabel, Vila Maria Luzia, Rua projetada e Rua do cemitério.
A Faxina nos Bairros acontece desde dezembro de 2015 e desde então tem incrementado as ações de controle vetorial da FMS, contribuindo para redução em torno de 50% da incidência de casos de dengue, chikungunya e zika em Teresina. “As pessoas precisam se sensibilizar para criar o hábito semanal de vistoria do seu imóvel e retirar utensílios inservíveis, que poderão se tornar criadouros de mosquito”, diz Oriana Bezerra.
O ciclo de vida do Aedes aegypti inicia-se após a deposição dos ovos por uma fêmea na parede de um criadouro com água (os ovos não ficam na água, mas bem próximos a ela). Esses ovos apresentam 0,4 mm de comprimento e cor branca, mas, com o tempo, em virtude do contato com o oxigênio, tornam-se escuros.
Os ovos podem permanecer sem eclodir por um grande período de tempo, aguardando até o próximo período chuvoso. Estudos sugerem que os ovos de Aedes aegypti resistam por até 450 dias, uma vez que são extremamente resistentes ao ressecamento. A eclosão do ovo ocorre quando a água entra em contato com essa estrutura.
Fonte: PMT
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