Educação

Estudantes conhecem trabalho desenvolvido no Ceir

A visita faz parte de projeto onde alunos do Instituto Dom Barreto participam de ações junto a instituições que desenvolvem trabalho voluntário.

Quinta - 06/04/2017 às 14:04



Foto: teresinadiario.com CEIR
CEIR

Alunos do Instituto Dom Barreto visitaram, nessa quarta-feira (05), o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). O intuito é firmar uma parceria com o centro de modo a viabilizar a participação de alunos da escola nas atividades desenvolvidas no Ceir.

Na visita, 30 alunos do 7º ano do Instituto Dom Barreto conheceram os espaços do Ceir e acompanharam a realidade das pessoas com deficiência que recebem atendimento no local. O encontro foi finalizado no auditório, onde os estudantes assistiram vídeo sobre o trabalho da instituição e ouviram depoimentos de pacientes.

A professora Cataria Santos, responsável pelos alunos, explica que a parceria é fruto de um projeto realizado pelo Instituto Dom Barreto, por meio do qual alunos do 5º ao 7º ano participam de ações junto a instituições que desenvolvem trabalho voluntariado. De acordo com a docente, a instituição de ensino desenvolve o projeto “Vista-se de Gentileza”.

“Fazemos isso porque os alunos têm poucas oportunidades de vivenciar isso no dia a dia, então, nós realizamos campanhas na escola com o tema da instituição e, dentro da disponibilidade da entidade e sem comprometer o horário escolar dos alunos, fazemos visitas. A palavra de ordem do projeto é Vivência”, explica Catarina.

O presidente voluntário da Associação Reabilitar, que administra o Ceir, o neurocirurgião Benjamin Pessoa Vale, participou da visita dos estudantes e falou aos alunos sobre o trabalho do centro. “Nós temos um dia privilegiado, primeiro, por vocês estarem aqui, segundo, por ter a oportunidade de conhecer uma instituição que tem uma fundamentação só: o cuidado com as pessoas. Aqui, nós não cuidamos de doenças, aqui nós cuidamos da essência do ser humano, fazendo com que, mesmo nas suas limitações, eles consigam conviver socialmente. O Ceir tem uma responsabilidade imensa, que é cuidar do próximo socialmente distante”, afirma Benjamin.

Ingred Bida, paciente do Ceir, contou aos alunos que, em decorrência de um acidente doméstico, há cerca de um ano, sofreu um trauma que a deixou paraplégica. Para ela, o Ceir é sinônimo de esperança. “Eu passei poucos dias no hospital, foi um fim de semana, mas tudo que eu ouvia era ‘vamos cadastrar logo no Ceir’. O centro simplesmente funcionou para mim como a esperança da reabilitação e é o que está sendo, está superando as expectativas da minha reabilitação”, conta a paciente.

O estudante Gregório Neto, que participou da visita, afirma que conhecer a história de pacientes do Ceir traz um grande aprendizado. “Eu achei muito legal, porque a gente conhece a história de pessoas que perderam algum membro, ou que têm outro tipo de limitação e conseguiram dar a volta por cima e não desistiram da vida. Há algumas pessoas que não conhecem o Ceir e pensam que não dá certo, mas temos os exemplos do Marcos e da Ingred, que são dois vitoriosos na vida e é isso que a gente tem que espalhar. É um grande aprendizado para nós”, ressalta Gregório.

Fonte: CCOM

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