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Segundo recente levantamento divulgado pela BDO Sports Management, o Flamengo encerrou o ano de 2015 como o clube com maior valor de marca do futebol no Brasil.

É a maior torcida do país com quase 40 milhões de torcedores. Os números apontam o domínio do Flamengo em 24 unidades da Federação, considerando os 26 estados e o Distrito Federal.

A exceção fica por conta de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Flamengo é garantia de sucesso e bilheteria por onde passa. É inacreditável porém constatar que às vésperas do início do campeonato estadual o clube não saiba onde realizará suas partidas.

Sem o Maracanã e o Engenhão por causa dos jogos olímpicos, o Flamengo está sem casa.

Os mais fanáticos costumam dizer que o Maracanã é a casa do Flamengo. Não, não é. Foi lá que o clube ganhou os maiores títulos de sua história, mas o estádio está longe ‘de ser do Flamengo’.

Eduardo Bandeira de Mello assumiu o Flamengo com uma dívida impagável, de R$ 758 milhões. Em dois anos, com uma gestão austera, o dirigente vem quebrando o senso comum. Desde 2013, já reduziu o passivo do clube carioca em R$ 138 milhões. Louvável.

Mas é humilhante ver o Flamengo sem estádio em pleno ano de 2016. Hoje os dirigentes correm atrás de alternativas como o campo da Portuguesa, do Campo Grande, do América e cidades vizinhas como Macaé e Volta Redonda ou praças não tão distantes da capital.

O Flamengo deveria espelhar nos projetos de Palmeiras e Corinthians e construir sua própria casa. Não dá mais para viver de aluguel. Não o Flamengo.