Esportes

Estádio Deusdete de Melo está deteriorado, campomaiorenses vão chamar atenção da Fundespi com protesto

Há anos, ele passa por uma situação de descrédito, a impressão é de que não tem mais como funcionar.

Domingo - 26/03/2017 às 09:03



Foto: Ascom Protesto
Protesto

O Estádio Deusdedith de Melo, a praça de esporte de Campo Maior, que no passado, há pouco mais de três décadas, era arena de arrancar emoção de desportistas,  populares campomaiorenses, e até das crianças quando viam os dois times profissionais Comercial e Caiçara entrar para jogar, parece que está morto. No domingo,(26.3), está sendo organizado um protesto para chamar atenção do presidente da FUNDESPI, Paulo Martins, para resgatá-lo. 

Situação do Estádio

Há anos, ele passa por uma situação de descrédito, a impressão é de que não tem mais como funcionar. Em 2011, recebeu do Governo do Estado, por meio da FUNDESPI, recursos da ordem de R$ 450 mil para reforma, que previa ampliação nas arquibancadas, iluminação, estacionamento amplo e construção de dois vestiários para times e banheiros para a torcida.

Em 2013, o presidente da Fundação dos Esportes do Piauí, à época, Marco Aurélio Sampaio, chegou a confirmar que a administração da praça esportiva seria repassada para a prefeitura municipal quando as reformas realizadas fossem concluídas.  Neste período os jogos foram suspensos e o estádio foi interditado por quase dois anos por conta desta intervenção.

O tempo passou, de 2011 a 2017 e nada foi resolvido. A esperança dos times de disputar partidas em casa e também treinar acabou, em alguns momentos ainda contaram com a solidariedade de outros municípios, e chegaram a treinar e disputar partidas fora de Campo Maior em outros estádios como Altos, como aconteceu em 2016 com o Caiçara, que não teve a praça de esporte liberada para usar no primeiro turno do Campeonato Piauiense.

 O ex- prefeito Paulo Martins, quando prefeito, em 2013, chegou a fazer ao governador, ainda no mês de agosto, solicitação da administração do estádio, construído pelo poder municipal, mas na década de 80, foi repassado ao governo estadual por falta de condições para arcar com os custos da manutenção. 

A realidade, é que se o Estádio parece que está morto, não tem mais jeito, a situação também é a dos dois times profissionais de Campo Maior, o Comercial e o Caiçara. Coincidência ou não, a situação, é precária. Em 2016, o Governo do Estado, liberou mais R$ 140 mil.

O recurso seria para a colocação de um novo gramado e reformas nas redes elétrica e hidráulica dos vestiários. Não se sabe ainda se foram concluídas 100%. Até janeiro de 2016, de acordo com a empresa que toca as obras, 60% estavam terminadas.  

Neste domingo, (26.3), após outras inúmeras tentativas já ocorridas em Campo Maior para ver o estádio voltar a funcionar sem mais intervenção, e os times de Campo Maior terem de volta seu espaço para disputarem partidas em campeonatos e treinarem, realizando o sonho dos desportistas campomaiorenses, um grupo de pessoas, vai dar um abraço no Deusdedith de Melo.

 O movimento tem à frente o empresário Devan Eugênio, e desportistas como Valdemir de Castro, "O Bibi", Flávio Bona, ex-presidente do Comercial, o presidente do Caiçara Francisco Ispo, o empresário e desportista Walclides Melo e muitos outros. A realidade é que a situação do estádio, não ajuda a dos times, que não tem onde jogar, onde treinar e nem como obter renda para pagar suas dívidas.

O abraço que acontecerá no domingo, será um grito de socorro, ao presidente da FUNDESPI, o desportista,  ex-prefeito e campomaiorense Paulo Martins, que em outros momentos, reivindicou de presidentes da Federação, ajuda para o Estádio e agora, tem nas mãos a chance de trazer de volta a esperança dos campomaiorenses com a parceria dos dois deputados estaduais: Aluísio Martins e Antônio Felix.

Fonte: Valdamir Alvarenga

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