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CANCER

Médicos divulgam esclarecimento sobre câncer da filha de Tiago Leifert

A menina tem apenas 1 ano e três meses.

Domingo - 30/01/2022 às 21:40



O Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica publicaram neste domingo, 30 de janeiro, uma nota de esclarecimento a respeito do câncer raro de Lua, filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin. O  nas redes sociais, no sábado, 29 de janeiro, provocando comoção entre milhares de internautas. A menina tem apenas 1 ano e três meses.  

“Há fatos que servem como janela de oportunidade para discutir temas de interesse da população, mas que, em situação normal, não recebem a devida atenção do público e mesmo das autoridades. A recente divulgação de um problema de saúde, infelizmente envolvendo a filha do jornalista Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, abriu espaço nos meios de comunicação para falar sobre o retinoblastoma, um tipo raro de tumor intraocular maligno que, nesta modalidade, é o mais comum entre as crianças”, diz o início da nota. 

As entidades oferecem os seguintes esclarecimentos:

1) O diagnóstico precoce desta forma de tumor, cuja origem está associada a fatores genéticos, é o melhor caminho para garantir seu tratamento adequado;

2) Neste sentido, o início dos cuidados começa ainda na maternidade, onde todo recém-nascido deve ser submetido ao Teste do Olhinho (teste do reflexo vermelho) até 72 horas de vida, sendo este o primeiro
passo para a detecção de doenças oculares;

3) Após essa abordagem inicial, o Teste do Olhinho dever ser repetido pelo pediatra ao menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida da criança;

4) Na identificação de qualquer anormalidade, o paciente deve ser encaminhado para consulta com oftalmologista que aprofundará a investigação;

5) Para ampliar a proteção da saúde ocular das crianças, recomenda-se ainda que bebês de seis a 12 meses passem por um exame oftalmológico completo;

6) Posteriormente, entre três (idealmente) e cinco anos esse mesmo bebê deve ser submetido a uma segunda avaliação oftalmológica;

7) Estes exames oftalmológicos completos são fundamentais para detecção precoce de problemas oculares que afetam a saúde ocular da população pediátrica;

8) Em caso de confirmação de diagnóstico de retinoblastoma, a criança iniciará tratamento que depende de vários fatores (localização e o tamanho do tumor, disseminação além do olho e possibilidade de preservação da visão);

9) Na condução de casos de retinoblastoma podem ser adotados diferentes procedimentos, como quimioterapia (intravenosa, intra-arterial, periocular e intraocular), terapia focal e métodos cirúrgicos;

10) Para outras informações sobre o retinoblastoma, acesse o site da SBOP. 

“Em casos de doenças oculares confirmadas, confiem apenas nos cuidados oferecidos por médicos, em especial por oftalmologistas. Supostos tratamentos, como “self-healing” ou prática de exercícios oculares não têm comprovação científica. Portanto, eles não servem para curar o retinoblastoma ou qualquer outra doença que afeta o aparelho da visão (glaucoma, catarata, doenças retinianas, etc.)”

E acrescentaram: “Ao invés de conduzir à cura ou à melhora dos quadros clínicos, como sempre prometem, essas abordagens podem retardar o início de tratamentos corretos, aumentando as chances de comprometimento parcial ou total da visão e, em casos de tumores, até mesmo da vida do paciente”.

RELEMBRE A DIVULGAÇÃO DO CASAL SOBRE A DOENÇA DA FILHA

“Oi, pessoal! A gente está aqui hoje para conversar sobre um assunto muito importante. No comecinho de outubro do ano passado, a gente descobriu que nossa filha Lua está com câncer. Ela está com um tipo de câncer nos olhos muito raro, que se chama retinoblastoma”, começou Daiana Garbin.

“Este é um câncer que acontece nas células da retina, que acabam tendo um crescimento desordenado e criam tumores, que pode ser em um olhinho só ou, como no caso da nossa filha, bilateral, que tem um tumor em cada olho”, acrescentou.

“É muito difícil descobrir este câncer e é por isso que estamos gravando este vídeo para vocês. Normalmente, este é um câncer que acontece em criança muito pequenas, antes dos dois ou três anos de vida, quando a criança ainda não fala, não consegue expressar que ela não consegue enxergar e os pais também não percebem. A gente teve sorte, porque a Lua sempre enxergou tudo, um fiozinho de cabelo, uma sujeirinha no chão, e a gente nunca imaginou que algo estivesse impedindo a visão dela”, explicou Daiana Garbin.

A jornalista, então, explicou que o primeiro a perceber que algo não estava muito certo no olho de lua foi Tiago Leifert.

“Ele viu que o olhinho dela fazia um movimento irregular e ela olhava meio de lado, às vezes. E ele me dizia: ‘Dai, tem alguma coisa errada com o olhinho da Lua. E eu dizia: ‘Para de ser chato, não tem nada’, mas ele insistia e dizia que tinha uma luz branca estranha no olhinho da Lua e até que um dia eu percebi um reflexo branco, como se fosse um olho de gato e levamos ela no oftalmologista”, contou.


Fonte: O Fuxico

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