Foto: Divulgação
Carteira de trabalho e previdência social
A taxa de desemprego nos três primeiros meses do ano no Piauí de 13,7%, o que representa 195 mil pessoas sem ocupação. No mesmo período no ano passado, o Piauí apresentou 13%. A taxa no estado ficou acima da média no país, que foi de 12,2%. Teresina registrou a maior taxa de desocupação desde o monitoramento do IBGE, iniciado em 2012. Até março, 70 mil teresinenses estavam sem emprego. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nessa terça-feira (19).
Dentre os desempregados, pessoas com idades entre 25 a 39 anos representam 35,9% do total, o que equivale a aproximadamente 70 mil pessoas desocupadas. Na sequência, existe o grupo de 18 a 24 anos, com 30,7%, sendo 60 mil pessoas desocupadas; as pessoas de 40 a 59 anos, ficaram com 26,6% e 52 mil pessoas. Os jovens entre 14 a 17 anos, são 5,2%, cerca 10 mil pessoas desocupadas. Por último está o grupo de 60 anos ou mais de idade, com 1,6% e cerca de 3 mil pessoas desocupadas.
No primeiro trimestre de 2020, a taxa de informalidade do Piauí ficou em 58,8%, a quarta maior do país. Em primeiro lugar ficou o Pará (61,4%), seguido do Maranhão (61,2%) e do Amazonas (58,9%). O estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina, com 26,6%.
“A informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a compõem – empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta própria – devido às dispensas dos contratados no quarto trimestre. Isso significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham por conta própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal”, analisa Adriana.
Os dados foram divulgados pelo IBGE nessa terça-feira (19), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua).
Fonte: IBGE
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