Economia

Piauí registra taxa de desemprego de 13,7% no primeiro trimestre de 2020

Os dados foram divulgados nessa terça-feira pelo IBGE, o que representa 195 mil pessoas sem ocupação

Alinny Maria

Quarta - 20/05/2020 às 09:21



Foto: Divulgação Carteira de trabalho e previdência social
Carteira de trabalho e previdência social

A taxa de desemprego nos três primeiros meses do ano no Piauí de 13,7%, o que representa 195 mil pessoas sem ocupação. No mesmo período no ano passado, o Piauí apresentou 13%. A taxa no estado ficou acima da média no país, que foi de 12,2%.  Teresina registrou a maior taxa de desocupação desde o monitoramento do IBGE, iniciado em 2012. Até março, 70 mil teresinenses estavam sem emprego. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nessa terça-feira (19). 

Dentre os desempregados, pessoas com idades entre 25 a 39 anos representam 35,9% do total, o que equivale a aproximadamente 70 mil pessoas desocupadas. Na sequência, existe o grupo de 18 a 24 anos, com 30,7%, sendo 60 mil pessoas desocupadas; as pessoas de 40 a 59 anos, ficaram com 26,6% e 52 mil pessoas. Os jovens entre 14 a 17 anos, são 5,2%, cerca 10 mil pessoas desocupadas. Por último está o grupo de 60 anos ou mais de idade, com 1,6% e cerca de 3 mil pessoas desocupadas. 

No primeiro trimestre de 2020, a taxa de informalidade do Piauí ficou em 58,8%, a quarta maior do país. Em primeiro lugar ficou o Pará (61,4%), seguido do Maranhão (61,2%) e do Amazonas (58,9%).  O estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina, com 26,6%. 

“A informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a compõem – empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta própria – devido às dispensas dos contratados no quarto trimestre. Isso significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham por conta própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal”, analisa Adriana.

Os dados foram divulgados pelo IBGE nessa terça-feira (19), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua).

Fonte: IBGE

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: