É agressão ao povo falar em eleição neste momento, avalia deputado

Assis Carvalho afirma que tem desestimulado que qualquer pessoa coloque esse assunto em pauta


Deputado federal Assis Carvalho (PT-PI)

Deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) Foto: Samuel Brandão

O deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) entende que o momento é de tentar colaborar com a administração estadual, dada a crise financeira e institucional que o país atravessa. “Nesse momento, o PT tem que se articular para ajudar o Wellington Dias a fazer uma boa gestão. Nós estamos num momento é de crise, estamos preocupados com o que está acontecendo no país, uma crise econômico-financeira e bem como institucional. Não é simpático para a sociedade discutir a gente discutir qualquer possibilidade de eleição de 2018. Acho até agressivo discutir eleição. Sou de uma linha que cada coisa a seu tempo. Tenho desestimulado que qualquer pessoa coloque esse assunto em pauta”.

Sobre o momento de dificuldade vivido pelo PT, sobretudo relacionado ao desgaste político provocado pelos fatos recentes, que culminaram com a prisão de líderes do partido e a cassação da presidente Dilma Rousseff, Assis Carvalho lembra que o PT nasceu do povo e deve ouvir a voz das ruas

 “O PT nasceu dos movimentos das ruas. O PT é da rua. A rua pertence ao povo e ao PT, um partido majoritariamente organizador dos movimentos sociais. Claro que o PT fez a melhor gestão da história desse país nos últimos 500 anos, ajudou a distribuir renda nesta nação, e é punido não pelos erros que cometeu, mas é penalizado principalmente pelos seus acertos”, crê o deputado.

Assis defende que o PT retome o diálogo com as ruas, com o povo, para voltar a ser grande, como foi até ontem. “O PT tem que retomar o diálogo com a voz rouca das ruas para que a rua diga ao país todo qual era o Brasil antes do PT e qual foi o Brasil do PT, exatamente para os setores mais desassistidos da sociedade. Esse é o caminho. Enquanto o PT não tiver esse alinhamento bem definido com os movimentos sociais, acho que ele vai ter dificuldade dialogar com a sociedade. Não podemos dialogar com a voz dos opressores, mas com a voz dos oprimidos”, ensinou.

Fonte: Paulo Pincel/Samuel Brandão

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