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Docentes da UFPI unificam discurso para deflagração de greve esse mês

Sábado - 05/11/2016 às 14:11



Foto: Divulgação Docentes da Ufpi de Parnaíba aprovaram a intensificação da mobilização, com atividades a serem realizadas pela
Docentes da Ufpi de Parnaíba aprovaram a intensificação da mobilização, com atividades a serem realizadas pela "Tenda da Resistência"

Os docentes da Universidade Federal do Piauí, Campus de Floriano, decidiram em Assembleia Geral por seguir a linha de decisão dos campi de Bom Jesus e Picos, e encaminharam para a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) a proposta de deflagração de greve com início no próximo dia 11 de novembro.

Os docentes do Campus de Parnaíba na última quinta-feira (4) também aprovaram em assembléia geral, o indicativo de greve, porém não apresentaram data de início para esta. Os professores aprovaram ainda a intensificação da mobilização, com atividades a serem realizadas pela "Tenda da Resistência".

Docentes da Ufpi de Floriano também irão aderir à greveDocentes da Ufpi de Floriano também irão aderir à greveFoto: Divulgação

A decisão unificada dos campi será levada para reunião do ANDES-SN em Brasília, neste final de semana (05 e 06). As últimas assembleias acontecem na tarde desta quinta-feira (3) em Parnaíba e amanhã (4) em Teresina. 

Segundo informa o diretor de Relações Sindicais, Mairton Celestino, “após o término de todas as assembleias será construído um documento com sugestões a serem discutidas e votadas na reunião do Andes. Até o momento Picos, Bom Jesus e Floriano construíram um discurso comum em torno da greve nacional, com sugestão de início para o dia 11/11. Data esta, já definida no próprio calendário de ações das centrais sindicais.”.

Caso a proposição de greve para o dia 11 de novembro seja derrotada, novas assembleias serão realizadas nas bases para definir se os docentes entram de greve ou se seguem as deliberações aprovadas nessa reunião do Andes.

Para a diretora da ADUFPI, Lurdinha Nunes, os docentes devem reagir. "Temos que reagir a essas armadilhas impostas a cada dia pelo golpe constitucional-judicial à classe trabalhadora. Enquanto Sindicato, a única luta que nos resta em busca da unidade e consciência política será por meio de ação grevista. Isso é a matriz da luta sindical. Mesmo sabendo da sua dificuldade, cabe a nós defendê-la como instrumento da luta sindical.", argumenta.

Fonte: Adufpi

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