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Dicas. Acidente Vascular Cerebral: Saiba como prevenir e tratar

Domingo - 01/05/2016 às 21:05



Foto: Divulgação O acidente vascular cerebral (sigla: AVC) vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente
O acidente vascular cerebral (sigla: AVC) vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente
Os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são doenças graves que estão entre as principais causas de morte e incapacitação física em todo o mundo. Aproximadamente 500 mil pessoas apresentam um AVC novo ou recorrente a cada ano, desses, 150 mil são fatais. Segundo a OMS, cerca de 70% das pessoas acometidas não retornam ao trabalho e 50% ficam dependentes de outras pessoas para realizar atividades do dia a dia. O mal tem alguns fatores de risco que não podem ser mudados, como herança genética e idade, porém mudar alguns hábitos e levar uma vida saudável diminui e muito a chance de ter um AVC. O neurocientista Francinaldo Gomes fala sobre prevenção e tratamento da doença.

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico, no qual ocorre obstrução de um ou mais vasos sanguíneos que nutrem o cérebro, levando a falta de oxigênio e nutrientes e consequente morte dos neurônios e o AVC hemorrágico, onde ocorre rompimento de um ou mais vasos sanguíneos que nutrem o cérebro, levando ao acúmulo de sangue e aumento da pressão, tendo como consequência também a falta de oxigênio e nutrientes e consequente morte dos neurônios. A alguns outros sintomas que podem passar desapercebidos no dia a dia, como alteração da fala, incluindo dificuldade para articular e compreender a linguagem, dores de cabeça intensa e sem causa aparente, vertigens, confusão mental, crises convulsivas e perca parcial da visão. Segundo o médico, é preciso ficar atento a alguns sintomas para diagnosticar a pré-disposição. “Devemos ficar atentos a algumas mudanças em nosso dia a dia, a alteração da sensibilidade, formigamento, diminuição ou perda da força na face, braço ou perna de um lado do corpo podem caracterizar sinais da Doença”, explica Dr. Francinaldo.

Uma vez feito diagnosticado, o AVC pode ser tratado, pois todos os fatores de risco presentes pode ser corrigidos. Quando a doença esta na fase aguda, num período de até 2 h e 30 min do início dos sintomas e não tem contraindicações, ele pode ser tratado com o uso de trombolítico endovenoso, ou seja, uma substância que dissolve o coágulo que obstrui a passagem de sangue para o cérebro. Já na fase crônica, após a passagem da fase aguda, o tratamento consiste em corrigir os fatores de risco par evitar que ocorra novamente. Além disso, o tratamento deve promover a reabilitação neuropsicomotora dos pacientes e também sua reinserção na sociedade. Esta etapa do tratamento necessita de profissionais multidisciplinares tais como médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiologistas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas dentre outros.

“O AVC é uma doença grave porém passível de prevenção em grande parte dos casos. Uma vez que o paciente teve, o objetivo passa a ser reverter ou mesmo minimizar os danos e controlar os fatores de risco para que não ocorra de novo”, conclui o neurocientista Francinaldo Gomes.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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