A Polícia Civil desvendou ontem o assassinato do desempregado conhecido como "Zé Mauro", ocorrido a cerca de dois meses, cujo corpo foi encontrado esquartejado, em um terreno baldio localizado na rua Álvaro Mendes, próximo ao Centro de Educação Federal de Ensino Tecnológico - Cefet. Dois dos acusados estão presos e uma mulher ainda está sendo procurada.Segundo informações colhidas pela reportagem do DIÁRIO DO POVO, o crime aconteceu no Bar da Lenice, nas proximidades da Praça da Liberdade. A vítima "Zé Mauro" teria recebido uma certa importância em dinheiro para comprar droga e não efetuou a compra e nem devolveu o dinheiro, fato que deixou os acusados de autoria do delito revoltados. Dias depois, ele retornou ao bar de "Lenice", onde o elemento conhecido como "Marcos Louro" (já preso) o matou com um tiro na cabeça e uma facada na garganta e o corpo foi colocado dentro de um banheiro.Momentos depois, vizinhos que teriam ouvido o disparo ligaram para a polícia e uma viatura esteve no local, mas as pessoas ali presentes negaram o disparo, afirmando que um objeto teria caído provocando o barulho parecido com o estampido de tiro e os policiais foram embora.No dia seguinte, o corpo já apresentava mal cheiro e os autores do crime colocaram sal sobre o mesmo, mas como o mau cheiro continuou, duas caixas de maisena foi derramada sobre o corpo, no entanto, o odor continuou, fato que levou os mesmos a comunicar o caso para o amigo conhecido como "Manoelzinho" (também já preso) que assumiu a responsabilidade de retirar o cadáver do local. Ele pegou um machado e esquartejou o corpo em seis partes, depois os colocou em sacos plásticos e os levou em um carro de mão durante a noite para o terreno baldio,onde foi deixado e dias depois encontrado. Uma terceira pessoa, cujo nome não foi revelado, acusada de participação no crime, está recolhida na Casa de Custódia, como participante de outro crime em Teresina.Com o corpo abandonado e um dos envolvidos preso como acusado de participação em outro crime, "Manoelzinho" fugiu para Parnaíba e pensando que a polícia tinha parado com as investigações, retornou durante o final de semana e agora também foi preso.Ontem, os policiais lotados no 1o DP identificaram os familiares da vítima, apreenderam o revólver e o machado usados no delito e praticamente concluíram as investigações.O delegado Carlos André Rodrigues da Silva disse que não falaria sobre o crime, afirmando que até a próxima segunda-feira, o caso estará encerrado e o inquérito policial concluído. Ele chegou a recomendar aos policiais lotados naquela distrital que não falassem sobre o assunto.
Fonte: DP
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