Foto: Folha/UolCunha convocou coletiva para anunciar renúnciaO presidente afatado da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chorou ao renunciar hoje (7) ao cargo. A entrevista coletiva concedida às 13h20 desta quinta-feira, no Salão Nobre da Casa, em Brasilia.
A renúncia seria a última tentativa dos aliados e do próprio Cunha para salvar o mandato por quebra de decoro parlamentar. "Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores [...] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará infinidamente".
A carta renúncia foi entre na Secretaria Geral da Mesa e na Vice-presidência da Câmara. "Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas. Estou pagando alto preço por dar início ao impeachment", atribuiu o agora ex-presidente da Câmara.
"Quero reiterar que comprovarei minha inocência nesses inquéritos. Reafirmo que não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja", jurou. "Tenho a consciência tranquila, não só da minha inocência, mas de ter contribuído para que meu país se tornasse livre do governo criminoso do PT", lembrou.
Foram dez minutos de leitura e lágrimas, encerrados com uma prece: "que Deus abençoe essa nação".
A Câmara tem agora cinco sessões para eleger o novo presidente, para um mandato "tampão" até 1º de fevereiro de 2017. A eleição será convcoada pelo presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA).
Fonte: Paulo Pincel
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