Foto: Ascom Sesapi
Maternidade Evangelina Rosa
O governador do Estado, Wellington Dias; o secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, e o diretor-geral da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), José Araújo Brito, inauguraram, nesta quinta-feira (27), a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP). O local é vinculado à maternidade e chega no momento de expansão da unidade de saúde.
“Eu sei o quanto esse local é importante para a mulher e o bebê, mas sei o quanto é importante para o sistema, pois vai beneficiar pessoas que precisam de um atendimento antes ou após o parto, mas não necessariamente um hospital”, destacou Wellington durante a visita à casa.
Para o secretário Francisco Costa, a equipe de profissionais que atuarão na casa irão monitorar as mães ou as gestantes, com base em uma estratégia da Rede Cegonha, “dando suporte aos casos de gestantes de um risco intermediário e alto risco, e que, não necessariamente estejam em trabalho de parto, podendo ter um acompanhamento, nessa interlocução, mais próxima com a maternidade de referência, servindo ainda de apoio para as mães que estão com crianças internadas na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais ou na UTI Neonatal”.
A CGBP vai funcionar como um ambiente que é uma interfase entre a residência da paciente e o setor hospitalar, possibilitando assim, uma assistência para as pacientes que não estão no perfil de uma internação, mas, que precisam de monitoramento. “O mais importante da Casa da Gestante é como se fosse a extensão da residência delas, que sairão do clima hospitalar que às vezes causa stress, e fica nesse local com toda assistência médica adequada com equipe multidisciplinar 24 horas”, destacou o diretor-geral da MDER, médico José Araújo Brito.
Estrutura
A casa tem capacidade para acolher 20 pessoas, sejam elas gestantes, em cuidados que não precisam de internação hospitalar, ou mulheres que tiveram filhos prematuros internados e que precisam ficar em contatos com seus bebês, bem como, ainda, as que tiverem recém-nascido na Unidade de Terapia Insensível Neonatal (UTIN) ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo).
Além disso, com a implantação da Casa da Gestante, 20 leitos hospitalares obstétricos e neonatais a mais ficarão disponíveis na maternidade, já que pacientes que tiveram o perfil recomendado serão encaminhadas para o local. “São leitos que estavam sendo ocupados por pessoas que não precisam de cuidados médicos intensivos”, explica Brito.
Entre as autoridades presentes ao evento, estavam o secretário de Governo, Merlong Solano; a secretária de Estado da Educação, Rejane Dias; deputado federal Assis Carvalho; o deputado estadual João de Deus; o superintendente de Assistência à Saúde, cel. Gerardo Rebelo; os promotores de Justiça, Carla Carvalho e Márcio Franca; além do diretor administrativo da MDER, maj. Vicente Albino; diretor de Ensino e Pesquisa, médico Joaquim Parente; e a diretora do Instituto do Perinatologia Social (IPS), Francisca Lopes.
Os profissionais que irão atuar na casa estarão acompanhando as pacientes durante 24 horas, cuidando da mulher e do bebê. Uma equipe multiprofissional será dotada de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. O médico realizará uma visita diária, de acordo com o quadro clínico, segundo o plano de cuidados, ou quando solicitada pela equipe de enfermagem e um enfermeiro de segunda à sexta-feira, em regime de 40 horas semanais, e acompanhamento por técnico de enfermagem durante 24 horas, nos sete dias da semana. Os demais profissionais trabalharão de acordo com a demanda.
A MDER será a responsável técnica e administrativa pela unidade, ficando encarregada do transporte da gestante, recém-nascido e puérpera para atendimento imediato às intercorrências, de acordo com a necessidade clínica. Além disso, a maternidade fornecerá todas as refeições e medicamentos necessários às pacientes diariamente.
Fonte: CCOM
Siga nas redes sociais
