Arte e Cultura

Clube dos Diários recebe exposição nacional em homenagem ao Dia Intern

Clube dos Diários 1º de março Dia Internacional da Mulher

Segunda - 29/02/2016 às 12:02



Foto: Coletivo na raça Exposição \
Exposição \"Lélia Gonzalez - o feminismo negro no Palco da História\"
Dado início à semana do Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira, 1º de março, acontece abertura da Exposição "Lélia Gonzalez - o feminismo negro no Palco da História", de autoria de Antonia Ceva. O evento acontece às 19h na Galeria de Artes do Clube dos Diários. A exposição ficará disponível para visitação até o dia 8 de março.

Para a abertura do evento, Antonia Ceva, que é coordenadora de Pesquisa da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), estará em Teresina e apresentará um painel, no palco do Teatro Torquato Neto, sobre o projeto da exposição que retrata a intelectual e ativista brasileira, Lélia Gonzalez. Além disso, os visitantes serão recebidos com manifestações artísticas e culturais.

Lélia Gonzalez foi professora acadêmica, historiadora e geógrafa. Denunciou o racismo e o sexismo como mecanismos que rebaixam mulheres negras. Sua luta ultrapassou fronteiras nacionais e, com isso, estabeleceu diversas conexões internacionais, dialogando com lideranças negras como Angela Davies, Carlos Moore e Aimé Cesaire. Considerada uma das precursoras do movimento de mulheres negras no Brasil, a ideia do projeto intitulado “Lélia Gonzalez – o feminismo negro no Palco da História” é contar um pouco dessa história e, ao mesmo tempo, homenagear todas as mulheres.

Como parte do projeto, foram elaborados cinco materiais: uma exposição itinerante, de autoria de Antonia Ceva; um livrofotobiográfico de autoria da filósofa Sueli Carneiro; um Almanaque Histórico de autoria do professor Paulo Corrêa; um vídeo documentário, de 20 minutos, produzido pela AbraVídeo e um site. Todo processo foi acompanhado e gerenciado pela Coordenadora Executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), Schuma Schumaher.

“Lélia Gonzalez deixou um grande legado para as universidades e para os movimentos feministas, negros e de mulheres negras. Desde seu falecimento, em 1994, estudiosas(os) e ativistas têm empreendido esforços para recuperar e manter sua memória e história, que é a mesma de muitas mulheres negras brasileiras, que enfrentam cotidianamente o racismo e o sexismo na sociedade ", afirma Antonia Ceva, Coordenadora de Pesquisa da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH).

Fonte: Secult

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