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MANIFESTAÇÃO

Sindicato dos Bancários do Piauí protesta contra o assédio e metas abusivas

Segundo o Sindicato dos Bancários, a direção Regional do Bradesco no Piauí tem excedido a cobrança por metas de forma voraz, sistêmica e cotidiana

Da Redação

Quarta - 24/11/2021 às 14:52



Foto: Divulgação Caixa eletrônico
Caixa eletrônico

OSindicato dos Bancários do Piauí realiza manifestação na próxima terça-feira (30/11), a partir das 08h, em frente ao banco Bradesco da Rua Álvaro, Centro de Teresina. Eles denunciam que os bancários e bancárias do Bradesco seguem uma rotina de assédio, metas abusivas, fechamento de agências, demissões e insegurança.

Segundo a Direção do Sindicato dos Bancários do Piauí, no Piauí a situação não é diferente do que tem ocorrido em todo o país. A direção Regional do Bradesco no Piauí tem excedido a cobrança por metas de forma voraz, sistêmica e cotidiana. Um contexto de difícil relação, que tem causado adoecimentos na categoria, que se vê sufocada. Além de demissões em plena pandemia e um volume de trabalho excessivo.

No Piauí houve o encolhimento de agências que foram transformadas em Postos de Atendimento (PA). As pessoas que têm contas na instituição esperam em filas cada vez maiores e demoradas. Piorando a situação, principalmente em regiões mais carentes.

O SEEBF/PI denuncia também a situação de demissões, outro fantasma que assombra a categoria no Bradesco em meio à pandemia. Somente no primeiro trimestre de 2021, o Bradesco obteve um lucrou 73,6% a mais do que no ano passado. Nesse mesmo período, o Bradesco demitiu 8.547 bancários em todo o país. Muitos dos bancários e bancárias que trabalharam para atingir todo esse lucro, hoje estão desempregados. Uma situação cruel com aqueles que são os verdadeiros responsáveis pelo desempenho financeiro do banco.

A falta de segurança é outro ponto denunciado pelo sindicato. Com a implantação das chamadas “Unidades de Negócios” que o Bradesco está abrindo para substituir as agências, os trabalhadores têm que lidar com grandes volumes de dinheiro, em locais sem vigilantes nem portas detectoras de metais, aumentando o perigo para os bancários e clientes do banco.

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