Brasil

MINA DE BRASKEM

Wellington Dias vai a Maceió monitorar risco de colapso em mina

Wellington Dias disse que isso pode ser consequências de um possível crime socioambiental

Da Redação

Sexta - 01/12/2023 às 11:49



Foto: TV Gazeta Defesa Civil emitiu um alerta sobre a instabilidade da mina Braskem em Maceió
Defesa Civil emitiu um alerta sobre a instabilidade da mina Braskem em Maceió

Os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e dos Transportes, Renan Filho, estiveram em Maceió (AL), nessa quinta-feira (30), com uma equipe de técnicos para monitorar o risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem, na região da lagoa de Mundaú, no bairro Mutage.

A prefeitura de Maceió decretou estado de emergência de 180 dias na capital de Alagoas pelo risco iminente de colapso da mina 18 de exploração de sal-gema da Braskem. Por conta disso, diversas residências e, inclusive, um hospital foram evacuados nessa última semana. 

"O cenário é grave, estamos falando de abalos sísmicos, bairros afundando, consequências de um possível crime socioambiental. O MDS está atento para acompanhar de perto a situação e prestarmos a assistência necessária para ajudar no que for preciso", publicou Wellington Dias no Twitter. 

Vista aérea do bairro Mutange, em Maceió. Foto: Reprodução/BRASKEM

A Defesa Civil alagoana emitiu ontem (30) um alerta sobre a instabilidade da mina, que coloca em risco cinco bairros. Segundo o órgão, o monitoramento da região foi aumentado, a partir do registro de cinco abalos sísmicos no mês passado. A situação atual é fruto de um processo que vem crescendo nos últimos anos.  

O Governo de Alagoas informou que as cavernas abertas para a extração de sal-gema estavam sendo fechadas, após o Serviço Geológico Brasileira (SGB) confirmar que a atividade da empresa provocou o afundamento na região. 

"Encerramos o dia de Caravana Brasil sem Fome em Alagoas. Aqui em Maceió, também estamos cientes da gravidade da situação do risco de colapso de uma mina da petroquímica Braskem no bairro Mutange, que motivou um decreto de emergência de 180 dias", concluiu Wellington Dias.

Os danos iniciais começaram em fevereiro de 2018, quando as primeiras rachaduras começaram a surgir nas ruas do bairro, forçando mais de 55 mil pessoas a abandonarem suas residências. A situação agravou-se com o recente rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela Braskem.

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