Brasil

TEMPO INTEGRAL

"Não se pode falar em meritocracia com educação desigual", diz Lula

A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas

Da Redação

Segunda - 31/07/2023 às 18:16



Foto: José Cruz/Agência Brasil Lançamento de programa
Lançamento de programa

Foi sancionada, nesta segunda-feira, 31, a lei que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O investimento previsto é de R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Para o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), a escola precisa ser prazerosa para os alunos e também ter espaço para discutir os temas urgentes e atuais da sociedade, como a questão das mudanças climáticas e que os recursos são investimentos, e não como gastos. Por isso, é preciso oferecer as mesmas condições de ensino a estudantes de escolas públicas e privadas.

“Sem oportunidades iguais para todos e todas, não se pode falar em meritocracia. Não se mede o mérito de uma pessoa pela quantidade de dinheiro e privilégios que ela tem. Com oportunidades iguais e acesso à educação pública de qualidade, todos e todas saem lado a lado da linha de partida, em igualdade de condições”, disse. “É com a universalização do acesso à educação pública, e no aprimoramento da qualidade do ensino, que erguemos as bases de uma sociedade mais consciente, mais justa e menos desigual”, acrescentou.

O Programa Escola em Tempo Integral é Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC) e um mecanismo federal de fomento financeiro e assistência técnica à expansão das matrículas nas redes estaduais, municipais e distrital. A adesão ao programa pelas secretarias é opcional.

“O programa considera, além do tempo e de sua ampliação, o uso dos espaços dentro e fora da escola, os diferentes saberes que compõem o currículo escolar, a articulação com os campos da saúde, cultura, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente e direitos humanos, entre outras estratégias para melhorar as condições de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes”, explicou a Presidência.

Fonte: Brasil 247

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