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FRAUDES

Polícia do DF cumpre mandado de busca e apreensão contra Jair Renan Bolsonaro

Os mandados estão sendo cumpridos nas residências de Jair Renan em Brasília e Santa Catarina

Da Redação

Quinta - 24/08/2023 às 09:31



Foto: Alan Santos/PR Jair Renan e o presidente da República Jair Bolsonaro
Jair Renan e o presidente da República Jair Bolsonaro

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira, 24, contra Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A operação tem como alvo um grupo supostamente envolvido em fraudes, falsificação de documentos, evasão fiscal e lavagem de dinheiro.

Segundo o G1, os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na residência de Jair Renan localizada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e em um edifício de alto padrão no bairro Sudoeste de Brasília.

Serão cumpridos cinco mandados de busca e apreensão juntamente a dois mandados de prisão. Além de Jair Renan, Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan, e um terceiro indivíduo ainda não identificado.

De acordo com a TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos suspeitos com mandado de prisão. Ele seria o mentor por trás do esquema e já foi foco de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) este ano, conhecidas como "Operação Succedere" e "Falso Coach". Maciel costumava ser instrutor de armas de fogo para Jair Renan e foi preso anteriormente em janeiro deste ano.

O grupo operava por meio de um "laranja" e empresas fictícias, que foram utilizadas pelos alvos da operação. A investigação da equipe de reportagem também sugere que o grupo assumiu a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, que foi usada para abrir uma conta bancária e como proprietário de entidades legais usadas como fachadas.

Acredita-se que os suspeitos tenham fabricado relações de receitas e outros documentos para as empresas investigadas, utilizando informações de contadores sem o consentimento destes.

A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), que faz parte do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.

Fonte: Brasil 247

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